By Luciano Henrique
Eu não preciso concordar com os
dogmas de Marco Feliciano para aplaudir a entrevista acima. Com respostas
claras, diretas e assertivas, ele conseguiu mostrar o quão torpes tem sido os
militantes da extrema-esquerda atuando contra ele.
A
melhor parte vem ao final, quando ele cita a amoralidade patológica dos
petistas, e termina concluindo citando Voltaire.
Pois
é, quando John Gray disse que os atuais crentes atualmente são mais
livres-pensadores que os religiosos políticos, ele não estava exagerando.
Segundo Gray, os religiosos tradicionais tem sido tão atacados nos últimos
séculos que adquiriram a capacidade de auto-crítica. Mas os religiosos
políticos, por outro lado, como tem sido pouco criticados (o que tem mudado
ultimamente, ufa) nos últimos séculos, perderam a capacidade de auto-crítica.
Vivem na espiral do delírio.
O
resultado é que um dos maiores líderes religiosos do brasil é um defensor da
liberdade de expressão, enquanto seus maiores opositores são censores natos.
O
que importa é que cada vez mais pessoas da direita e centro, religiosos ou
ateus, consigam expressar isso de forma clara para o público. Nesse
sentido, Feliciano realmente se saiu muito bem nesse vídeo, onde demonstra uma
nítida evolução.
Antes
ele era apenas um pastor. Depois, tornou-se deputado. Agora, finalmente é um
deputado (e pastor) com consciência política.
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