Texto de: José Maria Souza Costa
Aponta-me o dedo da acusação
Como se fosse honrado de amor.
Esqueceste na luta da agressão
Que da coitada, és
o opressor.
Fingido, saúda a noite e o dia,
Reza aos prantos, uma Ave Maria
Celebra a vida, à sabor de vinhos
E escolhe as rimas
com sabedoria.
Veste-se de noivo, e bailando em valsa
Finge a calma tenra de um professor.
Sabe q'entre olhares, quase tudo passa
E se tudo passa,
cria-se transgressor.
Entre risos, palmas e aparências, brota um agressor.
Entre argumentos e fingimentos, esconde-se o fingidor.
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