Como no dia a dia, homens e mulheres são
bastante diferentes quando o assunto é sexo. Na cama, as expectativas de cada
um podem correr em sentidos opostos, mas o comum acordo entre o casal pode
fazer muito bem à relação. Entenda os benefícios do sexo e de que forma ele
pode ser mais gostoso para homens e mulheres.
Por que sentimos prazer no sexo?
É inerente ao
ser humano ter prazer no contato físico com outra pessoa. As fantasias de cada
um mobilizam a busca por um parceiro ideal. Os órgãos do sentido trazem
estímulos e, a partir daí, inicia-se o chamado “Ciclo de Resposta Sexual” -
desejo, seguido de excitação, orgasmo e resolução. Sexo é prazeroso porque
reequilibra, descarrega tensão e dá sensação de bem-estar.
Do que as mulheres mais gostam?
Proximidade
física, intimidade e cumplicidade são fundamentais para que se sintam
disponíveis e interessadas. Elas não procuram apenas contato genital. As
‘preliminares’ excitam e estimulam as mulheres para iniciarem o “Ciclo de
Resposta Sexual” com sucesso. Diferentes dos homens, não buscam necessariamente
o orgasmo e nem se obrigam a senti-lo.
Do que os homens mais gostam?
Do sexo
genital, geralmente com penetração, ejaculação e orgasmo. Do ponto de vista
biológico, sentem-se espalhando sua semente, implantando vida em alguém.
Principais benefícios do sexo
Ativa a
circulação sanguínea, traz recompensa da proximidade física – que melhora o
humor - e sensação de bem-estar pela liberação de endorfinas. Se o sexo não for
satisfatório ou de boa qualidade, pode ser um instrumento para trazer à tona
que a saúde ou a relação não vai bem.
Gasto de calorias
Relações
sexuais gastam calorias, mas menos do que as pessoas imaginam - a não ser que
seja realizada vigorosamente e à exaustão. Uma transa em que os dois se
movimentam semelhantemente equivale a três voltas, a passos rápidos, em um
quarteirão.
Pele bonita
Como o sexo
ativa a circulação, a pele e as mucosas ficam mais nutridas. É como exercícios
físicos, com a vantagem da proximidade com o outro, que dão sensação de
aconchego e bem-estar.
Ajuda o coração?
Novamente, a
ativação da circulação sanguínea é positiva para o coração. Mas a menos que o
problema seja emocional - “coração machucado” - a relação sexual não trará
benefícios específicos para o órgão vital.
Quanto mais eu fizer, mais vou querer fazer?
É verdade que,
quanto mais se faz, mais o corpo se prepara para fazer novamente. Mulheres na
menopausa, por exemplo, geralmente têm atrofia da mucosa da vagina. As que
fazem mais sexo sofrem menos com o problema do que as que fazem pouco.
Do ponto de
vista biológico, a prática também deixa o corpo mais interessado em sexo porque
libera mais hormônio sexual na corrente sanguínea. Se o sexo for de boa
qualidade, aumenta a vontade de fazer de novo. Se for ruim, pode causar
frustração e diminuir a vontade de repetir a dose.
Preocupação masculina
Os homens se
preocupam muito com o assunto embora, geralmente, tenham um pênis de tamanho
satisfatório. Não se sabe a porcentagem de homens que pensam que têm pênis
pequeno, mas 2% deles são realmente obcecados com o assunto. Como não há
comprovação científica de tratamentos de aumento de tamanho, o ideal é que
procurem acompanhamento médico e terapia psicológica.
Falta de libido: o que fazer?
As
causas são divididas em:
Dificuldades do casal – vínculo, relacionamento, conflito
Falta de atração sexual
Doenças físicas, como disfunção hormonal (falta de testosterona ou de
estrógeno) e diabetes
Causas psíquicas, como a depressão
Uso de medicamentos como anti-hipertensivos e
antidepressivos
Para combater a
falta de libido, o mais importante é diagnosticar a causa. A falta de atração
pode ser pontual e por aquela pessoa exclusivamente; no caso de crises e
conflitos entre os casais, a indicação é resolver o problema entrando em
consenso; doenças físicas devem ser tratadas com auxílio médico; e se o
problema for os medicamentos, o ideal é modificar o tratamento, sempre sob
orientação médica.
Problemas da falta de sexo
A falta de sexo
pode causar depressão quando o indivíduo precisa dele, não realiza e se
frustra. Pode gerar problemas de auto-imagem, baixa auto-estima, sensação de
rejeição, irritação e falta de concentração. A estabilidade emocional também
pode ser comprometida e podem surgir problemas psicossomáticos, como dor de
cabeça, dor de estômago e hipertensão.
Zonas mais erógenas da mulher
Nem todas são
iguais, mas geralmente sentem mais prazer nos seguintes pontos, nessa ordem:
clitóris, mamas, região externa da vagina, pescoço, lábios, barriga e costas.
Zonas mais erógenas do homem
Apesar do que
elas dizem, eles também não são todos iguais, e geralmente gostam de ser
tocados nos genitais (primeiro no pênis, depois nos testículos), no tronco e
nas costas.
O poder do olfato
Não existe
comprovação científica de que as mulheres exalam feromônio como outros animais,
com cães e gatos, por exemplo. Por outro lado, são mais procuradas pelos homens
na fase de ovulação. Quanto ao cheiro do homem pesquisas realizadas, com
mulheres que cheiraram camisetas suadas de homens desconhecidos, indicaram que
elas preferem aquelas de homens mais atraentes fisicamente, mais fortes e mais
capacitados como provedor.
Para alguns
homens, o cheiro da lubrificação vaginal pode ser muito excitante - quando
entendem que é uma resposta à excitação que estão provocando. Já para as
mulheres, não há indícios de que se excitem com o cheiro do genital masculino
ou do sêmen.
Sexo com amor
O sexo
realizado com quem se ama pode oferecer maior atração sexual. A prática é
geralmente mais emocional e tem mais entrega e sintonia do casal, mas não é
necessariamente mais prazerosa.
Cuidado com a rotina!
A rotina, a
ideia de falta de tempo, os filhos e a falta de privacidade são fatores que
podem diminuir naturalmente a frequência das relações sexuais de um casal. O
acúmulo de mágoas e ressentimentos também. O ideal é tentar não sucumbir ao
cotidiano, fazer passeios a sós eventualmente, buscar momentos de privacidade e
não acumular as mágoas que, imperceptivelmente, podem distanciar o casal.
Viciados em sexo
Eles existem e
são chamados compulsivos sexuais. São cerca de 2% da população e, na maioria,
homens. São considerados doentes quando a frequência sexual interfere no seu
cotidiano. Alguns vivem em função do sexo, procuram vários parceiros e sexo
pago, não conseguem dormir ou trabalhar. Se diagnosticada a doença, precisa de
tratamento.
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