Por Flávio Augusto
Um grande dilema
do jovem sempre é: qual é a minha vocação? Quando ele pensa em vocação, logo
pensa em qual profissão deve escolher para passar o resto de sua vida. Essa
indefinição atormenta muitos desde cedo e coloca uma enorme pressão sobre os
novatos.
Não há problema
algum em você ter uma profissão. No entanto, é importante se desvencilhar desse
conceito antigo e a cada dia mais ultrapassado. Primeiro, porque há muitas
novas áreas de atuação surgindo a cada dia e a maioria delas não está associada
a nenhum profissão formal ou convencionada através de um diploma.
Outras delas,
antes mesmo do final do curso universitário, grande parte do conteúdo estudado
já não serve para nada, porque as tecnologias mudam a cada instante.
Está mais do que
claro que o modelo convencional e formal do sistema de ensino, há muito tempo,
não está de acordo com as necessidades do mercado moderno e, ainda assim, as
grandes massas permanecem seguindo esse caminho, enquanto alguns perceberam que
devem apostar em outras alternativas.
Um exemplo
clássico de que posso falar com propriedade é sobre o ensino de línguas nas
escolas públicas e particulares. Um fracasso que fica evidenciado pela presença
da língua inglesa no currículo do ensino fundamental até o final do ensino
médio, ou seja, mais de 12 anos estudando inglês, para quase nada, pois apenas
8% da população das classes A e B dominam o idioma. A existência de cursos de
inglês é a prova incontestável do fracasso do ensino formal no Brasil no que se
refere ao ensino do idioma.
Esse fracasso
começa com o critério de contratação de professores nas escolas. O requisito é
o diploma de Letras. O problema é que mais de 90% dos professores de inglês,
formados em letras no Brasil, aprenderam sobre pedagogia em seu curso
universitário, mas, no entanto, não são fluentes no idioma. Como um professor
de inglês que não tem fluência no idioma pode ensinar algum aluno a falar
inglês? Parece piada, mas essa é a realidade do ensino de inglês no Brasil,
dando espaço para o surgimento de escolas de idioma no mercado, para suprir
essa grave deficiência, já que o inglês é uma exigência para a contratação de
profissionais em muitas áreas e, em outras, um fator decisivo para seleção de
posições com salários mais elevados.
Voltando a falar
sobre vocação x profissão, minha maneira de ver é bem pragmática: minha área é
o sucesso. Desde jovem, sempre pensei que eu devo entrar no jogo para ganhar,
para me destacar e para fazer a diferença. Não importa em que área, seja numa
competição de jogo da velha, numa partida de videogame ou em minha atividade
profissional.
Essa postura logo me permitiu crescer como executivo ainda bem jovem e, aos 23
anos, dominando as etapas daquele “videogame”, ter aberto minha própria
empresa, justamente uma escola de inglês que veio a se tornar uma das maiores
redes de ensino para adultos do mundo.
Nunca quis estar
limitado a uma profissão, a uma área de atuação e tampouco a algum mercado
específico. Recentemente, me tornei proprietário de um clube de futebol nos
EUA, o que jamais havia passado pela minha cabeça. Mas é exatamente sobre essa
flexibilidade e liberdade a que me refiro.
Na medida em que
você for ganhando experiência, reputação como um “goleador” e acumular mais
capital para investir em seus projetos, maior será a liberdade de escolher
surfar a onda que você quiser, sem restrições, sem limites mercadológicos ou
fronteiras geográficas.
Portanto, para
muitos me perguntam frequentemente aqui na página “Flávio, qual é a profissão
mais promissora no momento?”, minha resposta categórica é:
A profissão mais promissora no momento é o sucesso.
Comece pequeno e sonhe grande!
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