domingo, 31 de agosto de 2014

Marina Silva de Verdade \o/










Conheça a Marina

Tem muita informação falsa rolando nas redes.
Em 10 minutos, você pode conhecer os
VERDADEIROS posicionamentos de Marina Silva

Tem gente
falando...

Que Marina é isso, que é aquilo.
Que é à favor ou contra
um monte de coisa.
Mas será que isso é verdade?

Veja os posicionamentos reais de Marina,
de acordo a declarações feitas por ela,
não as versões de quem ouviu por aí.

E por favor,
avise aos desinformados
para não divulgarem mentiras.





"Eu achava a senhora inteligente, até descobrir que é evangélica..."

Já pensou quanto preconceito tem nessa frase?
Existe uma grande diferença entre opinião pessoal e decisões políticas. A atitude democrática é saber separar as coisas.
Marina Silva é evangélica. E tem o direito de ser - Assim como católicos, ateus, espíritas, seguidores de religiões de matriz africana, e todos os demais. Mas antes de tudo é uma defensora da Democracia e do Estado Laico.

Conheça os posicionamentos dela antes de julgá-la. Você vai se surpreender.

E só para constar, a maioria dos eleitores de Marina não são evangélicos. A maioria dos evangélicos votaram  na Dilma na úlitma eleição, veja esse artigo que explica melhor.

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Marina sobre o Estado Laico

Lembre-se: Estado é Estado, Igreja é Igreja. Um chefe de Estado Laico não deve interferir no que os praticantes de uma religião podem ou não fazer. E vice-versa.

Marina é uma grande defensora do Estado Laico. Confundir pessoas religiosas com fundamentalistas é um erro grave, pois nos restringe a possibilidade do diálogo.

O fundamentalismo religioso é negação do estado laico, do processo democrático e da vontade da sociedade em nome de um poder de inspiração divina. E Marina respeita as decisões tomadas democraticamente.

Veja este vídeo, nas próprias palavras de Marina.

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Marina sobre o Casamento Gay

As relações entre pessoas do mesmo sexo devem ter os mesmos direitos civis das relações heterossexuais. O Supremo Tribunal Federal já deu a essa união o estatuto de casamento civil.

Independentemente da legislação civil sobre o tema, cada religião é livre para estabelecer suas próprias regras para esse sacramento. Neste caso específico, não se trata de uma questão de Estado.

Perante o estado, o casamento é um direito civil, um compromisso diante da sociedade, e Marina já se posicionou em defesa dos direitos civis iguais seja qual for sua orientação sexual.

Ela é favorável, inclusive, à adoção por parte de casais do mesmo sexo.
Veja este vídeo, nas próprias palavras de Marina.

Veja aqui como os candidatos abordam a questão em seus programas

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Dizem: "Marina é Petista"

Meu amigo, não se engane.

Marina saiu do PT em 2009, exatamente por não concordar com os rumos que o partido estava seguindo, de se afastar da possibilidade de desenvolvimento casado com sustentabilidade.


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Dizem: "Marina é Tucana!"
Ahhh, tá de brincadeira né?

A Marina lutou até o último segundo para evitar coligações estaduais com o PSDB, inclusive ela não vai fazer palanque junto ao Alckmin em São Paulo nem com o Beto Richa no Paraná, para deixar isso claro.


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E sobre a Maconha?
Existe um grande debate
sobre a regulamentação
da produção e consumo
da maconha.

A Marina fala que um plebiscito
é o primeiro passo para avançar
no debate

E sobre o Aborto?
O aborto já é previsto em lei nos casos de anencefalia, risco de vida, para a mãe ou a criança, decorrência de estupro. Uma grande preocupação do programa de governo da coligação são Programas de Saúde da Mulher que envolva a melhoria do sistema de notificação dos números reais de casos de aborto, legais ou ilegais, e que as mulheres nessa situação possam ser atendidas pelo SUS.

"Eu não faria um aborto e não advogo em favor dele,
mas reconheço que existem argumentos relevantes
dos dois lados da discussão e respeito as pessoas
que têm posições diferentes da minha".
Marina Silva
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Mas plebiscito é bom?
É um caminho para avançar na discussão.
Entre os candidatos, é a proposta mais
comprometida com o debate.
Já se perguntou sobre o posicionamento
dos outros candidatos?


Dizem: "Ela defende o Marco Feliciano!"

Dizem: "Ela defende o Marco Feliciano!"
Esse é um dos maiores absurdos.

Marina sempre se posicionou contra a nomeação dele para a comissão de direitos humanos (que foi uma concessão do PT na Câmara dos Deputados).

Marina diz que ele não estava apto para assumir a comissão de direitos humanos porque não tem histórico no tema; não por ser evangélico.

Dizer que é porque ele é evangélico seria reproduzir um preconceito. Um evangélico pode, perfeitamente, defender causas sociais e direitos humanos.

Aliás, em qualquer religião - ou entre ateus - pode haver pessoas que respeitem diferenças e pessoas intolerantes.

Veja aqui tintim por tintim

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Dizem: "Mas ela é financiada pelo Itaú!"
Gente, esse buraco é muito mais embaixo.

Ou você critica todo o sistema de financiamento de campanha (que é uma das pautas da Rede Sustentabilidade), ou não.

Só pra fins de comparação, na eleição presidencial de 2010, o Itau doou R$4 milhões para o PT, R$4 milhões para o PSDB, e R$1 milhão pro PV, partido pelo qual Marina saiu candidata à presidência.


E pra quem tiver falando sobre a Neca Setúbal, vale a pena ler aqui antes de replicar qualquer mentira.

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Dizem: "Ela não tem capacidade de gestão e não vai conseguir governar porque não faz alianças"
Marina foi fundadora e vice-coordenadora da CUT, vereadora em Rio Branco, deputada estadual, senadora e ministra do meio ambiente. Em todos os cargos que assumiu deixou marcas de uma gestão inovadora e eficaz. Soube escutar, negociar e fazer alianças com os mais diversos grupos, mas sempre pautadas na ética.

Em toda sua trajetória Marina se cercou de pessoas competentes, comprometidas, reconhecidas nos temas em que atuam.

O tipo de aliança que distribui lotes do Estado para ter tempo de TV e maioria no congresso, com certeza Marina e sua equipe não farão,

Não é por nada não, mas é bem mais experiência que muitos presidentes que já tivemos.

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Dizem: "O marido de Marina Silva contrabandeava madeira e ficou rico!"

Não. Simplesmente não. Mas leia abaixo pra você saber de onde saiu esse absurdo.
Essa informação caluniosa foi criada pelo Aldo Rebelo durante a discussão do Código Florestal em 2011, pra enfraquecer a imagem da Marina, que vinha naturalmente defendendo o lado dos ambientalistas. Só por uma questão de lógica...
O marido de Marina deixou a direção do GTA (organização acusada) em 1999. A doação de madeira citada na denúncia ocorreu em 2003. Além disso, todo o processo de doação pelo Ibama foi acompanhado pelo Ministério Público Federal no Pará. Marina entrou com representação no Ministério Público Federal.
Depois de analisar os documentos, o procurador-geral da República determinou o arquivamento do caso em 2013.O procurador-geral é taxativo sobre as acusações contra Fabio Vaz de Lima: “Não há um único elemento que confira votos de verossimilhança aos fatos noticiados na imprensa”.

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Elites
Ao ser questionada sobre sua proximidade com Guilherme Leal (vice na chapa em 2010) e Neca Setúbal (Coordenadora do Programa de Governo), Marina respondeu:

"Não tenho preconceito contra a condição social de nenhuma pessoa. Quero combater essa visão de apartar o Brasil, de que temos que combater as elites. O Guilherme faz parte da elite, mas os ianomâmis também. A Neca é parte da elite, mas o Chico Mendes também é parte da elite. Essa visão tacanha de ter que combater a elite deve ser combatida. Eu quero governar unindo o Brasil, e não apartando o Brasil. Pessoas honestas e competentes temos em todos os lugares."

Começou uma ingrisia sem tamanho nas redes sociais tentando distorcer o sentido de sua frase. Mas ela está 100% correta.

E·LI·TE
(francês élite)
substantivo feminino
1. O que há de melhor e se valoriza mais (numa sociedade). = ESCOL, FINA FLOR, NATA
2. Minoria social que se considera prestigiosa e que por isso detém algum poder e influência.

"Concordo plenamente" - comentou Ilzamar, viúva de Chico Mendes.

Veja mais aqui e aqui

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Kit anti-boataria de bolso
·         Aborto - “Eu não faria um aborto e não advogo em favor dele, mas reconheço que existem argumentos relevantes dos dois lados da discussão e respeito as pessoas que têm posições diferentes da minha." veja mais
·         Agronegócio - No Brasil, ainda se faz pecuária extensiva, ainda se faz uma agricultura extensiva. Nós temos que agregar o conhecimento e a base tecnológica, ampliando cada vez mais para ter uma produtividade que crie uma nova narrativa para os nossos produtos.” veja mais
·         Alianças - "(...) deve haver um realinhamento entre PT e PSDB. (...). O PSDB ficou refém do fisiologismo dos democratas. O PT ficou refém do PMDB. (...) Sem um ponto de contato entre esses dois partidos não há como pensar em governabilidade baseada em projetos." (2010)
·         Bolsa Família - "(...) Nós precisamos avançar com o Bolsa Família e passar para o que eu chamo de programa social de terceira geração." veja mais
·         Células Tronco - "(...) Não é necessariamente que se utiliza célula de embrião. Agora, a legislação brasileira possibilita os investimentos para todos os tipos de pesquisa. O Estado é laico. A lei foi aprovada pelo Congresso." veja mais
·         Cotas Raciais - "(...) Eu sou favorável (...). Obviamente que nós não podemos perpetuar no Brasil um sistema que faça com que as pessoas sempre entrem pelo processo da discriminação positiva nas universidades."  (2010) veja mais
·         Criacionismo - "(...) nunca defendi essa tese e nem me considero criacionista. Porque o criacionismo é uma tentativa de explicação como se fosse científica para responder a questão da criação em oposição ao evolucionismo. Apenas acredito em Deus." (2010) veja mais
·         Licenças Ambientais - "(...)Boa parte dos projetos tem estudos de impacto ambiental precários. (...) O que faz com que o processo de licenciamento às vezes demore não é a disposição do agente licenciador em protelar." (2010) veja mais
·         Reforma Agrária - "A luta pela reforma agrária é legítima (...) mas a forma de lutar por ela não pode extrapolar o Estado Democrático de Direito." (2010) veja mais
·         Usinas Nucleares - "(...) Eu tenho uma posição contrária. (...) porque o Brasil não tem essa necessidade" (2010) veja mais




A arte acessível para todos







O caderno Magazine conversa com Lara Pozzobon, a produtora de cinema responsável pelo Festival Assim Vivemos e o projeto Teatro Acessível


Dar acesso a pessoas com deficiência se transformou numa constante da carreira da produtora. Ela é uma das responsáveis pelo projeto Teatro Acessível, que chegou a Belo Horizonte, no Teatro Oi Futuro Klauss Vianna, e permitiu que um público diferente pudesse frequentar peças de teatrais sem restrições. Nessa entrevista, ela fala sobre sua trajetória, o projeto de acessibilidade e o futuro.
·         Conte-nos um pouco de onde veio a ideia de desenvolver o projeto de acessibilidade nos espetáculos de teatro.

A ideia surgiu da nossa experiência em produzir o Festival Assim Vivemos, que é um festival internacional de filmes sobre pessoas com deficiência. Foi nesse festival que aparece pela primeira vez e evento cultural o recurso da Audiodescrição no Brasil. Estreamos o festival em 2003, já com todas as acessibilidades, para pessoas surdas e pessoas com deficiência visual. O recurso da Audiodescrição ainda não existia no Brasil, então nós o introduzimos e tivemos a alegria de contar com diversas pessoas cegas na plateia ao longo da semana do festival, e também nos debates, participando totalmente do festival com autonomia.

Depois de alguns anos fazendo esse festival, que é temático, percebemos que a acessibilidade deveria estar em toda e qualquer manifestação artística, cultural e de entretenimento. Começamos a oferecer os serviços de acessibilidade em outros projetos, mas como era difícil convencer as pessoas de que isso era importante, de que a acessibilidade é um direito das pessoas com deficiência, partimos para montar nossos próprios projetos.

Montamos o primeiro portal de entretenimento com acessibilidade, o Blind Tube, onde disponibilizamos filmes brasileiros, curtas-metragens, com um player acessível onde se podia escolher “com Audiodescrição” ou “com Legendas Closed Caption”. Todo o site foi construído visando à acessibilidade também para pessoas com mobilidade reduzida, o que implica em seguir normas internacionais de acessibilidade, que beneficiam a navegação para todas as pessoas.

Depois, oferecemos para a Prefeitura do Rio o projeto de Acessibilidade no Teatro, sugerindo começar pelo Teatro Carlos Gomes, que é municipal, pratica preços populares e tem uma programação bem variada. O acordo com a Prefeitura veio com a parceria com a Petrobras, que patrocinou o projeto durante um ano por meio da Lei Rouanet. Depois de um ano formando uma nova plateia de pessoas com deficiência visual e auditiva, cada vez maior e mais entusiasmada, a Secretaria Municipal de Cultura encampou o projeto e o renovou diretamente, sem buscar patrocínio.

Assim, fomos progredindo nesse projeto exemplar, que rendeu muitos frutos não só na formação da plateia, mas também influenciando outros produtores, gestores públicos e privados a contratarem os serviços de acessibilidade para seus espaços e projetos.

Especificamente no Oi Futuro, tivemos uma peça de teatro infantil patrocinada pela Oi e apresentada no espaço do Flamengo, aqui no Rio de Janeiro, e nela colocamos as acessibilidades. Acredito que vendo o exemplo sendo realizado dentro de casa que a equipe se sensibilizou e priorizou a questão a partir daquele momento.

Vejo que, nesse momento, os gestores que estão atentos às grandes questões internacionais e às demandas da sociedade já compreendem que a acessibilidade é um direito e mais um item indispensável para a construção da cidadania.

·         Essa iniciativa chegou a Belo Horizonte esse ano, como foi a procura desse público específico?

A procura do público é sempre consistente, porque há uma demanda reprimida por cultura e arte com acessibilidade. Assim como rampas e elevadores para as pessoas que usam cadeira-de-rodas, a acessibilidade na comunicação é fundamental em todas as esferas para as pessoas com deficiências sensoriais – visual e auditiva.

·         Com o eminente fechamento do Teatro Klauss Vianna, o projeto se interrompe temporariamente. Como estão as previsões e perspectivas para o futuro dele?

Teremos o trabalho interrompido até que o novo espaço seja inaugurado. Mas acredito que nessa ocasião já estrearemos a acessibilidade junto com a programação regular do novo Oi Futuro.

·         A propósito, vocês planejam levar a acessibilidade a outras cidades? Quais são os planos?

Nossos planos incluem levar projetos como esse para outras cidades, e também capacitar mais pessoas para esse trabalho.

·         Você tem uma carreira como produtora de cinema e a questão do acesso parece ser algo que perpassa seu trabalho.

Sim, foi o primeiro curta-metragem que produzi, chamado “Cão Guia”, que me levou a conhecer o mais antigo festival temático sobre pessoas com deficiência, que é realizado desde 1995 em Munique, Alemanha. O curta foi escrito e dirigido por Gustavo Acioli, meu marido, que também faz a seleção dos filmes do Festival Assim Vivemos junto comigo. O curta tem como personagem principal uma moça cega, mas o filme fala de amor, de um encontro tumultuado entre duas pessoas que se sentem atraídas uma pela outra. O filme foi selecionado para o festival de Munique, e lá conhecemos essa possibilidade de festival temático e assistimos a filmes absolutamente comoventes e impressionantes. 

Trouxemos a ideia do festival e o inscrevemos no edital do CCBB, que abraçou e o patrocinou bienalmente desde então. Apesar de não ter visto a audiodescrição propriamente dita em Munique (lá dois atores faziam apenas a dublagem ao vivo dos filmes, sem descrição da imagem), percebemos que precisaríamos descrever tudo o que aparecia nas imagens dos filmes, nos intervalos dos diálogos, que necessariamente teríamos que dublar. Assim, intuitivamente, começamos. Para preparar o trabalho e fazer a narração ao vivo, convidei a Graciela Pozzobon, atriz que tinha feito o papel da moça cega no curta (com o qual ganhou vários prêmios de melhor atriz em diversos festivais em 1999 e 2000). 

Graciela é minha irmã, eu conhecia bem o trabalho dela como atriz e a capacidade de enfrentar um desafio como esse. Foi mágico! Lembro que nós nos emocionamos muito ao presenciar, pela primeira vez, uma pessoa com deficiência visual debatendo os filmes e criticando muito um dos filmes mostrados, argumentando detalhadamente porque não tinha gostado. Detalhe: aquele era um filme polonês, chamado “Cenas da vida de um homem”, que não tinha diálogos. Então o filme era todo “complementado” pela audiodescrição.

Paralelamente à produção do festival, que seguiu com uma frequência bienal, continuei produzindo filmes, mais três curtas e dois longas, um dos quais está nesse momento em finalização. Produzi também três peças de teatro e várias mostras de cinema. Os outros projetos têm temas variados. O festival nos abriu os olhos para a acessibilidade e desde então pensamos nisso em todos os projetos que realizamos. Assim como a sociedade, os gestores e a imprensa levam um tempo para perceber que é preciso haver uma mobilização massiva para que a acessibilidade se torne universal, nós também levamos um tempo para chegar a essa consciência de que não se pode pensar em um projeto sem prever a acessibilidade em todas as suas manifestações. Cada vez mais, buscamos expandir ao máximo a acessibilidade nos projetos que nos dizem respeito. Há limites de ordem econômica e política, mas devemos empurrá-los para que a oferta de produtos acessíveis seja cada vez maior.

Nosso próximo filme, também escrito e dirigido por Gustavo Acioli, é uma comédia que se passa em Brasília, em um futuro próximo, e as personagens principais são todas mulheres. Dira Paes faz uma Senadora da República e Stella Miranda faz uma ministra. Elas aprontam muito, mas a situação, entre aspas, política, fica mais mirabolante quando suas assessoras começam a bolar seus próprios esquemas. É um filme que vai surpreender, porque tem uma originalidade temática e dramatúrgica que o cinema brasileiro ainda não viu.

·         Mais uma vez, falando em futuro, como estão os planos para o "Assim Vivemos"? E produções de cinema, algo próximo?

O festival deve ter sua sétima edição em 2015, com estreia no CCBB do Rio de Janeiro, seguindo para Brasília e São Paulo, como é a sua tradição. Depois, busco patrocínio para fazer a itinerância dessa edição para outras cidades. Já o levamos para Belo Horizonte em 2010, por meio de patrocínio da Petrobras, e também para Porto Alegre, que o recebeu novamente em 2012. Mas queremos expandir muito mais, porque o festival é um projeto transformador, modifica a vida das pessoas, abre a cabeça, quebra com os preconceitos, que estão enraizados na falta de informação. Temos equipe e capacidade de viajar por todo o Brasil com o festival. Só precisamos de apoios e patrocínio para levar a estrutura toda, sempre com as acessibilidades para todos.

Temos também a intenção de editar os filmes em DVD para que os filmes tenham um alcance maior. Apenas em 2007 conseguimos incluir na produção do festival a edição de um DVD para distribuição gratuita em instituições, graças a uma complementação de patrocínio da Petrobras. Muita gente nos pede os filmes, mas só temos os direitos de exibição no âmbito do festival. Por isso seria muito importante conseguir apoio para editar os DVDs, que seriam destinados em parte para distribuição em instituições, escolas e universidades, e em parte para venda online.

·         Como essa experiência de dar acesso a públicos que ficavam privados de algumas expressões artísticas ajuda na formação de novas plateias? Desde que vocês tomaram essa iniciativa, há uma interlocução com alguma esfera pública ou vocês seguem "sozinhos" nesse projeto?

Essa experiência faz surgir uma plateia que estava alijada da vida cultural no Brasil. São pessoas que representam a sociedade brasileira em sua diversidade, pessoas de todas as classes sociais. O público que vai espontaneamente ao teatro é de pessoas incluídas, que trabalham, pagam seus impostos (e é óbvio, mas não custa repetir), são cidadãos que têm direito a essa autonomia que a acessibilidade permite.

Com a esfera pública, há uma interlocução ainda muito superficial, sempre solicitada, insistida e pressionada por nós. Fazemos de tudo para informar, mostrar os resultados, dar a conhecer a importância da inclusão e dos recursos da acessibilidade, mas ainda é um diálogo muito batalhado. Muitos projetos já poderiam ter sido implementados ou ampliados, mas ficam em compasso de espera enquanto a consciência de sua necessidade não for percebida por poderes públicos e privados.




quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Maranhão tem o candidato a senador mais jovem do Brasil







“Quem me conhece sabe que não fujo da luta. Vamos fazer uma campanha vibrante, alegre e militante com a força do único recurso que temos que é a juventude. São milhões de eleitores jovens que estão sedentos para votar em candidato a senador que tem a cara deles, e temos certeza que a juventude receberá bem as nossas propostas, a minha, do nosso candidato a presidente e do nosso governador. Pode anotar que serei a grande surpresa destas eleições no estado do Maranhão”


Evan de Andrade 212


Evan de Andrade é candidato a Senador pelo Maranhão pelo Partido Comunista Brasileiro.

Dados de Evan de Andrade

Nome: Evandnilson Conceição de Andrade
Idade: 34 anos (30/09/1979)
Naturalidade: MA - São Luis
Estado Civil: Divorciado(a)
Ocupação: Servidor Público Federal
Escolaridade: Superior incompleto

Candidato a Senador Evan de Andrade 212

Número: 212
Nome para urna: Evan de Andrade
Cargo a que concorre: Senador
Estado: Maranhão
Partido: Partido Comunista Brasileiro
Coligação: PCB
Senadora 1º Suplente: Profºª Aneri 
Senadora 2º Suplente: Idalcy