sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Teatro Arthur Azevedo abre inscrições para cursos de teatro, dança e música

O Teatro Arthur Azevedo (TAA) abrirá inscrição de 4 a 6 de fevereiro, das 8h às 12h, para cursos de teatro, dança e de música (coral e piano). Podem participar alunos de oito a 18 anos, regularmente matriculados na rede pública estadual e municipal de ensino e que estudem no turno vespertino. Os interessados devem comparecer a Sala da Lojinha do TAA (Rua Godofredo Viana, lateral ao prédio do teatro) com uma foto 3×4 em preto e branco recente, cópia da carteira de identidade ou certidão de nascimento e comprovante de residência.
Os cursos abrem o calendário 2015 de atividades do projeto Núcleo Arte Educação (NAE), desenvolvido por meio de parceria entre as Secretarias de Estado da Cultura (Secma) e a de Educação (Seduc). O projeto incentiva a formação de platéia por meio da circulação, em São Luís e interior do Maranhão, de espetáculos produzidos por alunos do ensino fundamental e médio da rede pública.
Os inscritos passarão por teste seletivo. Os testes iniciam às 8h, para inscritos nos cursos de teatro e dança, dia 19 de fevereiro, e para curso de música, dia 20. O resultado dos testes sairá às 9h do dia 23 de fevereiro e será divulgado no Teatro Arthur Azevedo e também por meio da imprensa. A meta agora é oferecer 200 vagas e espetáculos para 20 mil alunos, segundo informação do diretor do TAA, Américo Azevedo.

Estudantes da rede pública serão beneficiados pelo Programa Segundo Tempo

Para oferecer atividades esportivas de qualidade a 15 mil crianças e adolescentes da rede pública de ensino, o Governo do Maranhão, através da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), assinou o Termo de Cooperação Técnica com os municípios da região metropolitana de São Luís e entidades parceiras com a adesão ao Programa Nacional de Esporte Educacional Segundo Tempo (PST).
A ação vai beneficiar estudantes da faixa etária de 6 a 17 anos e terá, também, como parceiras a Universidade Estácio de Sá e a Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA). Além da assinatura do termo de cooperação, foram apresentadas as diretrizes do programa. A secretária de Educação, Áurea Prazeres, foi representada na solenidade pelo subsecretário Dalton Almeida, que destacou a importância do PST para as ações de melhoria da qualidade do ensino.
O Programa Nacional de Esporte Educacional Segundo Tempo (PST) trabalha como forma de inclusão social, oportunizando que estudantes utilizem o contraturno escolar para práticas esportivas e atividades culturais, de modo que aumente e dê celeridade ao processo de ensino aprendizagem.
“Atender 15 mil estudantes tem um impacto social considerável. Por isso, foi montada na Seduc uma força tarefa para selecionar os núcleos que integrarão o programa e realizarão a inscrição dos estudantes. Não se pode fazer essa democratização do esporte, lazer e cultura sem chamar a sociedade civil para dialogar. A previsão é de que as ações estejam em funcionamento a partir de março”, explicou a secretária-adjunta de Projetos Especiais, Zilda Cantanhede.
O Segundo Tempo está sendo aplicado nos quatro municípios da Grande São Luís. “O que queremos fazer é estimular o esporte educacional. O Governo do Maranhão quer fazer isso de forma muito integrada, nós queremos craques no esporte, mas queremos primeiro craques na escola. Então é fundamental que haja projetos e programas como o Segundo Tempo”, enfatizou o secretário de Esporte e Lazer, Márcio Jardim.
Núcleos
As atividades esportivas serão realizadas em 150 núcleos, que irão funcionar em escolas ou logradouros públicos, associações e entidades privadas parceiras (escolas e faculdades). Na capital funcionarão 102 núcleos, 31 em São José de Ribamar, seis em Raposa e 11 em Paço do Lumiar. Cada núcleo atenderá 100 estudantes.
Os professores de Educação Física que irão trabalhar nos núcleos foram escolhidos por meio de seletivo. Estão previstas quatro modalidades esportivas (três coletivas e uma individual) para serem aplicadas, de acordo com a realidade local de cada núcleo. Todo o material esportivo está previsto na verba do Programa, bem como a compra dos uniformes (roupas e calçados). Além disso, os estudantes inscritos no Programa Segundo Tempo receberão acompanhamento pedagógico.
“O objetivo é trabalhar essas crianças e jovens que moram em áreas de grande vulnerabilidade social. A Seduc tem um olhar diferenciado, pois agregado à modalidade esportiva, nós daremos uma conotação pedagógica e social. Nós estamos preparando 150 planejamentos distintos (planos de aula) para cada núcleo; vamos inserir palestras educacionais. É reconhecido o valor da educação aliada ao esporte na transformação da vida de uma pessoa”, afirmou a coordenadora do PST, Rosimeire Carvalho.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A educação das crianças de zero a 3 anos transforma o capital humano de um país

São Paulo - Estudos mostram que o período que vai de zero a 3 anos é o mais importante para o desenvolvimento do cérebro. Com os devidos estímulos por parte de pais e professores, é nessa fase que se constroem as fundações que mais tarde darão sustentação a características como a desenvoltura na linguagem e o raciocínio lógico — ou seja, a base de um capital humano sólido.
Apesar dessas evidências, boa parte das políticas de educação no Brasil ainda passa ao largo da primeira infância. Felizmente, isso começa a mudar, seguindo uma tendência originada nos Estados Unidos. Lá, há dez anos, um grupo de pesquisadores liderado pelo pediatra Jack Shonkoff, professor da Universidade Harvard, decidiu reivindicar a devida atenção à etapa inicial da vida.
“Havia uma revolução acontecendo nos estudos do cérebro”, diz Shonkoff. “Esses achados científicos precisavam ser traduzidos para os formuladores e gestores de políticas públicas.”
O grupo deu origem ao Fórum Nacional do Desenvolvimento Infantil, que reúne médicos, psicólogos, educadores e economistas, entre outros especialistas. Seu trabalho: disseminar o que a ciência tem a dizer para gestores públicos, pais e professores de creches e escolas da primeira infância sobre como dar uma educação adequada aos pequenos, principalmente os mais pobres.
E, dessa forma, contribuir para dar aos filhos de famílias carentes uma chance melhor de aproveitar os estudos e vencer, na idade adulta, as barreiras que atrasam a redução da desigualdade.
O grupo de Shonkoff obteve vitórias nos Estados Unidos. Na última década, pelo menos seis estados americanos fizeram mudanças em seus programas voltados para mães e bebês com base nos cursos, palestras e consultorias prestadas pelos especialistas do fórum.
Recentemente, o trabalho começou a ser replicado no Brasil. Em busca de uma atuação em países emergentes, em 2012, o centro de pesquisa liderado por Shonkoff, em Harvard, se uniu à Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, entidade paulista dedicada à primeira infância.
Juntas, as duas instituições têm se empenhado em levar políticos e gestores públicos brasileiros para passar períodos de uma semana nos Estados Unidos. Nessas ocasiões, eles participam de cursos sobre como o poder público pode atuar para melhorar a educação infantil.
Mais de 30 deputados federais fizeram parte das três turmas que ocorreram desde 2012 — a maioria passou a compor a frente parlamentar da primeira infância, hoje formada por 40 deputados de mais de 20 partidos. Gestores de áreas como educação e saúde de municípios e dos ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social também participaram dos cursos.
“Originalmente, os americanos não promoviam esses cursos rápidos”, diz Eduardo Queiroz, presidente da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal. “Eles foram uma criação nossa para ajudar a mobilizar os políticos e os administradores públicos.”
Um dos principais resultados obtidos foi a aprovação, na Câmara dos Deputados, em dezembro de 2014, do Marco Legal da Primeira Infância — o projeto agora vai para o Senado. Caso aprovada, a lei exigirá dos municípios a criação ou adesão a um programa de atenção aos pais e às crianças de até 6 anos.
Também está em gestação no Ministério da Saúde um programa nacional de acompanhamento de bebês. “O objetivo é que nenhuma mãe deixe de ter apoio para educar os filhos”, diz o deputado gaúcho Osmar Terra, autor da lei.
Na maioria dos casos, as medidas recomendadas pelos especialistas não exigem grande investimento nem tecnologia avançada. Trata-se, basicamente, da boa e velha prática de dar às crianças a atenção de que elas precisam.
Um exemplo de programa que já atua assim é o Mãe Coruja Pernambucana, do governo estadual. Mais de 130000 mulheres já foram atendidas pelo programa desde 2007. Durante a gestação, elas recebem aulas sobre cuidados com os bebês. Até 2013, a maioria das instruções era voltada para a redução da taxa de mortalidade infantil no sertão de Pernambuco — que de fato caiu 30% em quatro anos.
Depois que a ex-primeira-dama Renata Campos foi a Harvard numa das viagens promovidas pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, o Mãe Coruja passou a incluir instruções sobre como os pais devem ler histórias para os filhos, estimular o raciocínio lógico com brinquedos, que começaram a ser doados pelo governo, e sobre a importância de não expor as crianças ao estresse de presenciar brigas entre os pais — situação que, de acordo com os estudos, é danosa ao desenvolvimento do cérebro infantil.
Muitas vezes, boa parte do trabalho é educar os pais. Há um ano e meio, a prefeitura de Boa Vista começou a ensinar gestantes e mães de crianças pequenas a estimular os filhos para que eles desenvolvam habilidades como o raciocínio lógico e a linguagem.
Em troca de um enxoval doado pela prefeitura, as mães se comprometem a aceitar as visitas em casa das equipes de especialistas treinados pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal e a participar de cursos — a atual prefeita, Teresa Surita, era deputada federal em 2012 quando participou de uma das viagens a Harvard.
“Meu objetivo é fazer em Boa Vista o que aprendi nos Estados Unidos”, diz Teresa. “Os estudos mostram que ações elementares, como contar histórias para os filhos e levá-los ao parque, têm um efeito positivo enorme no desenvolvimento de uma criança de baixa renda”, diz Alicia Matijasevich, professora de medicina preventiva na Universidade de São Paulo.
Ciência aplicada
Outro braço da parceria de Harvard com a fundação envolve um grupo de 20 acadêmicos brasileiros — a médica Alicia é uma integrante. Eles se reúnem duas vezes ao ano para discutir achados científicos sobre a primeira infância e decidir o que deve ser disseminado em cursos, palestras e entrevistas. Então, elaboram um documento, que é enviado ao Instituto Frameworks, sediado em Washington.
O Frameworks ajuda os acadêmicos a encontrar a melhor maneira de transmitir ao público conceitos que, na linguagem científica, podem parecer complicados. Um exemplo: para transmitir a ideia de que sustos causados por brigas e violência doméstica são prejudiciais ao bebê, o instituto cunhou a expressão “estresse tóxico”.
Os termos criados entraram no jargão dos políticos americanos e foram usados pelo presidente Barack Obama em um dos principais discursos de seu segundo mandato. “A incorporação dos conceitos por políticos e formadores de opinião faz com que a população dê mais atenção ao tema”, diz Michael Baran, diretor do Frameworks.
No Brasil, um dos problemas é a falta de avaliação das ações realizadas. “Estamos atrasados em pesquisas e experimentos para mensurar os resultados de programas voltados para os pequenos”, diz Naércio Menezes Filho, professor de economia da escola de negócios Insper e coordenador do grupo de pesquisadores no Brasil. Dessa forma, se houver equívocos, não há correção de rota.
“Toda política pública deve ser avaliada”, afirma o economista Flávio Cunha, professor da Universidade da Pensilvânia e um dos integrantes do grupo de acadêmicos brasileiros. “Do contrário, não dá para comparar os custos dos programas e os benefícios que proporcionam.” Os poucos estudos de acompanhamento de crianças no Brasil são voltados para o diagnóstico dos problemas da infância. E o resultado encontrado é preocupante.
Pesquisadores da USP e da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, desde 1982 vêm acompanhando crianças de sucessivas gerações nascidas na cidade gaúcha. No grupo mais recente, de 2004, foi identificado que, aos 12 meses de idade, 21% tinham suspeita de transtorno de desenvolvimento do cérebro. Aos 6 anos, 14% tinham transtorno psiquiátrico, que resulta em mais agressividade, maior probabilidade de sofrer de depressão e mais risco de envolvimento no crime.
A incidência dos problemas é maior entre crianças pobres. Para reverter esse quadro e melhorar o capital humano no futuro, o Brasil precisa aproveitar as descobertas da ciência e acelerar as mudanças nas políticas da primeira infância.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Duas dicas que vão ajudar você a ter mais inteligência emocional


Por Bruno Perin 

Sabe quando você briga feio com a pessoa que ama ou um grande amigo e logo depois tem que ir trabalhar? Ficamos com aquela vontade que o mundo se exploda, não é? E, às vezes, para deixar tudo mais “engraçado”, surge um “super pepino” no trabalho que te suga toda a energia e você não consegue resolver. Logo depois tem uma pequena confraternização... Como lhe parece esse dia? 

Eu te entendo, você se estressou e é praticamente impossível desligar o botão de raiva de um ambiente para o outro. Mas, se você não tomar cuidado, a probabilidade de um problema virar dois é imensa. Em qualquer uma das situações citadas anteriormente a possibilidade de explodir com outra pessoa, mesmo que em situações distintas, é altíssima.

O que acontece? Quando sua mente entra no modo “lute ou corra” especialmente para conflitos já deixa seu metabolismo e o fluxo sanguíneo acelerados, cabeça pesada, prontos para uma guerra. O pior é que isso está acontecendo bem no centro de comando das decisões, o cérebro. Em outras palavras, a situação não está a nosso favor.

Fique tranquilo, ainda piora. As mensagens que a mente manda para o corpo são infinitamente mais rápidas que as respostas. O que isso quer dizer? Sua mente não foi feita para ter o controle absoluto das emoções.

Então, nós não temos controle emocional para tomar atitudes? Não, quer dizer que o cuidado deve ser maior do que imaginamos quando o assunto se trata de relações pessoais. Duas dicas importantes para você:

Interpretação: muito dos nossos problemas vem da interpretação que damos ao ocorrido. Algo deu errado e focamos nos prejuízos, causas, consequências e o tanto de dano que pode causar. Como você vê a situação define muito a maneira como irá senti-la e, consequentemente, isso irá refletir nas suas atitudes. Reflita: por que o problema é tão ruim? E depois, o que eu posso aproveitar dessa situação? Sua mente irá usar mais o lado do raciocínio, irá amenizar essa reação instintiva animal ruim.

Lembre-se que a situação já aconteceu mesmo, o que vai diferenciar é apenas a forma que você a interpreta.

Reação: obviamente sempre reagimos, por mais que seja não fazer nada, ainda assim é um retorno. Esta parte, depende muito de como você interpretou, se amenizou bastante e conseguiu ver o lado positivo já aumenta a capacidade de raciocínio para pensar nas ações e consequências. Este é o momento de refletir: e agora, o que eu faço? Qual atitude é ideal? O que a pessoa que eu busco ser deveria fazer? Isso fará você usar o seu lado racional, que permite analisar projeções futuras de seus atos. O que normalmente esquecemos é que as pessoas explodem sem pensar no depois.

 A inteligência emocional se faz cada vez mais necessária nos dias de hoje, pois são mais responsabilidades, pressões e atividades. Conseguir lidar melhor com a sua mente e emoções fará uma diferença drástica no futuro. Imagine sua saúde, mente e sucesso nos projetos com uma estabilidade maior.

De uma forma, ou outra, é como sempre digo: “todos temos dificuldades, a diferença é como aceitamos e lidamos com elas”. 


Geração de Valor : Flávio Augusto

Chefes mandam, empresários ganham dinheiro e líderes inspiram. Nesta última categoria, há uma vaga garantida para Flávio Augusto da Silva, considerado um dos líderes mais admirados do Brasil, em uma lista que traz também nomes como Sílvio Santos e Abílio Diniz. Você talvez ainda não tenha ouvido falar dele, mas há grandes chances que curta a página Geração de Valor no Facebook. Juntou os pontinhos?

Flávio Augusto da Silva é o fundador da escola WiseUp e do grupo Ometz, que foi comprado pela Abril Educação, em 2013, por um valor estimado de R$ 866 milhões. Agora ele mora em Portugal com a família, comprou um time de futebol nos Estados Unidos, o Orlando City Soccer Club, quer espalhar 800 escolinhas de futebol pela terra do Tio Sam e está levando adolescentes esportistas brasileiros para estudar nas grandes universidades norte-americanas. Além disso, ele criou um projeto chamado Meu Sucesso, que conta a história de empresários de sucesso que começaram do zero e usa sua página no Facebook, a Geração de Valor, para inspirar seus mais de 2,3 milhões de fãsÉ pouco ou quer mais?

Poderíamos dizer que Flávio é um empreendedor nato, mas na verdade ele é um batalhador, que aprendeu a treinar o olhar e perceber as oportunidades antes que elas escapem. A WiseUp, escola de inglês que tem como diferencial o compromisso de ensinar o idioma em 18 meses, foi criada em 1991 sem que ele soubesse uma única palavra no idioma. Anos antes, Flávio havia se candidatado a um emprego na área comercial de uma escola de inglês e, depois de muito suor e boa lábia nas vendas, foi promovido a diretor comercial. A vontade de abrir seu próprio negócio era questão de tempo. Flávio percebeu que, com a abertura do mercado, o inglês estava se tornando um idioma obrigatório e enxergou nisso a oportunidade. Para não deixá-la escapar, precisou recorrer ao cheque especial, mas o tiro foi certeiro: em um ano, a WiseUp tinha mil alunos inscritos e, a partir daí, só cresceu.
Ouça Flávio Augusto falar sobre como ser um líder:


A ideia de comprar um time de futebol, por sua vez, aconteceu enquanto assistia a seu filho jogar futebol em um time da liga infantil, quando moravam nos Estados Unidos. A quantidade de pessoas presentes no jogo fez sua atenção despertar para um cenário maior: a popularização do futebol graças à boa performance da Seleção dos EUA nas últimas Copas do Mundo e as chances de negócio que permeavam o estádio, as transmissões e os times. Em 2014 comprou o time, anunciou a construção de um estádio, exigiu que o time entrasse para a primeira divisão e contratou o jogador Kaká. O resultado? Em 2015 o Orlando City irá figurar na liga principal e, segundo Flávio, deverá valer US$ 1 bilhão até 2019.

Flávio é graduado “na escola da vida” e tira nota 10 em empreendedorismo. Apesar de ter deixado de lado o curso de Ciência da Computação na Universidade Federal Fluminense, ele conseguiu, com visão e trabalho duro, chegar ao topo. Hoje, ele poderia estar curtindo a família, sem pensar muito em negócios, mas além de continuar a empreender, busca inspirar e mostrar que é possível ser um empreendedor de sucesso e, mais que isso, um verdadeiro líder.


Governo intensificará ações de combate ao trabalho escravo

As atividades da Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae) no Maranhão serão retomadas. A decisão foi anunciada na última terça-feira (27) em reunião da Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) com lideranças e gestores interessados em integrar a comissão.
A Coetrae-MA está ligada à Sedihpop e é composta por diversos órgãos e entidades que formam uma rede de atuação e proteção aos direitos humanos e combate ao trabalho escravo. O secretário da Sedihpop, Francisco Gonçalves, enfatizou o compromisso do governo no combate ao trabalho escravo. “A retomada dessas ações reflete o empenho da gestão estadual com a garantia dos direitos humanos”, destacou.
Os participantes da reunião definiram um calendário de atividades. Entre as primeiras ações a serem realizadas está o levantamento da incidência do trabalho escravo nos municípios do Maranhão. Com base nesses dados, será elaborado um plano de ações para a Coetrae-MA.
Uma das propostas é a retomada do Projeto Caravanas da Liberdade. O projeto é uma iniciativa do Tribunal Regional do Trabalho em parceria com o Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego, além da Sedihpop e do Coetrae-MA. O objetivo do Caravanas da Liberdade é colocar em prática atividades preventivas e de fiscalização nos municípios com altos índices de trabalho escravo e infantil.
Para o juiz do Trabalho Manoel Veloso, o trabalho da comissão é extremamente necessário. “A esperança é de que sejam renovadas as forças e o empenho dos envolvidos”, disse.
Participaram da reunião representantes das secretarias estaduais de Pesca, Educação, Segurança Pública, Agricultura Familiar, Cultura, Juventude e Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além da UFMA, Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal e Ministério do Trabalho e Emprego.

A Magia Da Fascinação

Por: Sousa Silva
A MAGIA DA FASCINAÇÃO

Na medida do olhar, na provocação do toque, como uma mariposa que voa encantada e entrega-se ao brilho incandescente de luz devemos buscar a magia da fascinação.
Com efeito fascinados somos melhores, mais bonitos, positivos e progressivos naquilo que fazemos.
Quando não perdemos o encanto da capacidade de fascinar-se os ramos se tornam uma visão do ideal, não um mero ideal simplesmente imaginário, fantasioso, mas um ideal que se busca e faz parte dos nossos ideais de vida.
Quando fascinados nos tornamos sensíveis, prontos para amar e captamos com mais rapidez a essência das coisas das ideias e das pessoas. É só fascinados é que conseguimos falar de coisas, ideias, projetos e não mais de pessoas maliciosamente.
A fascinação é sem duvidas o fruto maior da inspiração. Portanto, todos os inspirados das mais diversas naturezas como: poetas, dramaturgos e artistas, estiveram um dia fascinados.
Pensar em amar e amar em apaixonar-se e se apaixonar, são reflexos da fascinação. Pois só são capazes de entregar-se ao amor e a paixão, aqueles que primeiro vivem o fascínio do olhar, do toque, da aproximação e da doação.
A mariposa de novo encantada, entrega-se ao brilho incandescente da luz, um verdadeiro êxtase de muito fascínio.
Um dia perguntaram a um grande mago, qual seria sua corrente filosófica, e ele respondeu; ela se chama fascinação.
                          


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Governo estuda rede que simplifica abertura de empresas

O Governo do Estado quer instalar, no Maranhão, a Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (RedeSim). A viabilização da proposta foi considerada prioridade em reunião do presidente da Junta Comercial do Maranhão (Jucema), Sérgio Sombra, com o secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo, e o superintendente do Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas do Maranhão (Sebrae/MA), João Batista Martins, nesta segunda-feira (26), em São Luís.

A RedeSim vai simplificar e diminuir o tempo e o custo para a abertura de empresas, além de compatibilizar e integrar procedimentos, evitando a duplicidade de exigências e gerando informação compartilhada, entre outros benefícios. Na reunião, os vários setores do Governo do Maranhão definiram suas competências para que a rede funcione plenamente este ano.

“É um instrumento fundamental para o desenvolvimento do estado, pois vai facilitar e incentivar a formalização das empresas”, disse Sérgio Sombra. O secretário Simplício Araújo informou que a rede deve começar, inicialmente, em 90 municípios maranhenses.

Participaram também da reunião, a gerente da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae/MA, Cristiane Correa, o secretário Adjunto da Seinc, Pierre Januário, e o superintendente de novos negócios da secretaria, Saulo Giovani.


Poesia-Emoções

Por Erlon Andrade

Amor que vem acompanhado de cumplicidade
carinho e companheirismo.
Emoções e sentimentos unidos a uma fidelidade estranha.
O desejo de querer estar sempre juntinho

O jovem que vive em 'déjà vu' constante

O caso extraordinário de um britânico de 23 anos que há oito anos tem experimentado episódios de déjà vu com grande frequência tem intrigado médicos e cientistas.

E a suspeita de um grupo de pesquisadores do Reino Unido, França e Canadá é que o problema tenha sido desencadeado por um excesso de ansiedade.

Déjà vu (que significa "já visto" em francês) é a expressão usada para descrever aquela sensação de que você já esteve em determinado lugar ou já fez a mesma coisa antes, ainda que o senso comum lhe garanta que isso não é possível.

Pesquisas indicam que cerca de dois terços das pessoas experimentam essa sensação pelo menos uma vez na vida, mas se sabe muito pouco sobre suas causas.

O jovem britânico com déjà vu crônico chegou a ter de evitar assistir televisão, ouvir rádio ou ler jornais, porque ele sempre sentia que já tinha se deparado com aquelas histórias antes.

Segundo Chris Moulin, neuropsicólogo cognitivo da Universidade de Bourgogne que está envolvido no estudo do caso, o jovem tinha um histórico de depressão e ansiedade e uma vez usou a droga LSD na universidade, mas era completamente saudável.

"Ele ficou completamente traumatizado com essa sensação constante de que sua mente está brincando com ele", diz Moulin.

Túnel do tempo
Segundo o neuropsicólogo, a sensação de que o paciente está revivendo experiências pode durar alguns minutos - às vezes até mais.

"Certa vez ele foi cortar o cabelo e, quando entrou na barbearia, teve um déjà vu. Em seguida, teve um déjà vu do déjà vu. E já não conseguia mais pensar em outra coisa."

O britânico diz ter a sensação de que vive preso em um túnel do tempo. E quanto mais angustiado fica, maior parece ser a frequência de suas crises.

Segundo os pesquisadores, nas tomografias e exames de seu cérebro, tudo sempre pareceu normal, sugerindo que a causa do déjà vu constante provavelmente é mais psicológica que neurológica.

"Esse caso não é suficiente para provar que existe uma ligação entre ansiedade e a sensação de déjà vu, mas ele indica que seria interessante estudar mais a fundo essa relação", diz Moulin.

Ao contrário dos problemas de memória, o déjà vu parece ter maior incidência entre pessoas jovens.

De acordo com uma pesquisa coordenada por Alan Brown, da South Methodist University, em Dallas, as pessoas costumam experimentar a primeira sensação de déjà vu aos seis ou sete anos.

A frequência dessa sensação costuma ser mais alta entre os 15 e 25 anos - e diminui depois dessa idade.

Teorias
Há várias teorias que tentam explicar as causas do déjà vu.


Akira O'Connor, psicólogo da Universidade de St Andrews, por exemplo, acredita que, na maioria dos casos, a sensação está ligada a uma espécie de "falha de ignição" momentânea nos neurônios no cérebro, que criaria conexões falsas.

"O déjà vu pode ser uma espécie de tique do cérebro. Da mesma forma que temos espasmos musculares ou contrações das pálpebras de vez em quando, pode ser que, às vezes, a parte do cérebro responsável pela memória e sensação de familiaridade tenha uma pequena convulsão", diz O'Connor.

Isso ajudaria a explicar por que o que déjà vu é mais frequente entre pessoas que têm epilepsia ou algum tipo de demência.

Outra teoria, desenvolvida pela professora Anne Cleary, da Colorado State University, é que a sensação seria causada pela existência de algo genuinamente familiar no entorno de quem a experimenta - como o formato de uma estrutura ou a disposição dos móveis de uma sala.

Para testar sua hipótese, Cleary desenvolveu um jogo de realidade virtual computadorizado chamado "Deja-ville", em que as pessoas navegam por cenários semelhantes.

A natureza fugaz e espontânea do déjà vu faz com que seja muito difícil estudar o fenômeno em laboratório, segundo os pesquisadores.

"Os métodos para se tentar induzir um déjà vu ainda são bastante incipientes", diz O'Connor.

"Nós usamos a hipnose e testes que envolvem listas de palavras. Outro método é chamado de 'estimulação calórica'. Consiste em esguichar água morna nos ouvidos das pessoas."

O´Connor explica que, inicialmente, esse método foi criado para o tratamento de outros problemas, como vertigem, mas os cientistas perceberam que um efeito colateral comum era justamente o déjà vu.

"Acredita-se que isso ocorra porque o canal do ouvido é próximo ao lobo temporal, que pode ser responsável por essa sensação", diz ele.

Incidência
Não se sabe quantas pessoas sofrem de déjà vu crônico, mas Moulin diz já ter encontrado casos semelhantes ao do jovem britânico - inclusive alguns pacientes que insistiam que já o conheciam em função do problema.


"Eles me cumprimentavam como um velho amigo, apesar de nunca terem me visto antes. Alguns falaram comigo por Skype, estavam do outro lado do mundo, mas ainda assim tinham essa sensação", conta ele.

Segundo Christine Wells, da Sheffield Hallam University, desde que a história do jovem foi publicada nos jornais britânicos mais pessoas estão procurando ajuda de especialistas dizendo ter o problema.

"Recebi mensagens de pessoas que vivem na Austrália e nos Estados Unidos. Trata-se de uma condição rara, mas há de fato pessoas que dizem que têm ou tiveram a mesma coisa - ou conhecem alguém com o problema."

Para Wells é necessário estudar mais a fundo esse fenômeno. Mas também há quem defenda que ele não é assunto para a ciência.

"Já recebi cartas de pessoas que acham que o déjà vu é algo espiritual e citam a Bíblia e o Alcorão", diz O'Connor.

"Alguns acreditam que eu não deveria estudar isso. Dizem que 'explicar o arco-íris estraga a sua beleza'. Pessoalmente, sempre gostei de ter um déjà vu - e tentar descobrir o que causa essa sensação apenas torna essa experiência mais bonita."


Compromisso é com pressuposto de qualidade no Fies, diz MEC

Brasília - Em meio à guerra travada entre o governo federal e empresas da área de educação por conta das alterações nas regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, disse na manhã desta segunda-feira, 26, que o governo vai manter o diálogo com setor, "dentro do pressuposto da qualidade" exigido pela nova portaria do ministério.
"O ministro Cid Gomes já deixou isso claro: qualidade. O primeiro compromisso do ministro Cid Gomes e do Ministério da Educação é com a qualidade. A partir daí, nós temos o diálogo. É evidente que é isso que a sociedade espera, nós temos de ter muita atenção para que tenhamos mais oportunidades na educação superior com esse pressuposto da qualidade", disse o secretário-executivo a jornalistas, em coletiva de imprensa na qual foram apresentados números do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
"É para isso que estamos trabalhando. Dentro do pressuposto da qualidade, os diálogos ocorrem, como dialogamos sempre", disse Luiz Cláudio Costa.
No apagar das luzes do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, o MEC publicou no mês passado uma portaria que dificulta o acesso ao Fies, programa voltado para o financiamento da graduação no ensino superior de alunos de instituições privadas.
A partir de abril de 2015, será exigida uma pontuação mínima de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para obter acesso ao financiamento.
A portaria do MEC também proíbe que o aluno receba simultaneamente recursos do Fies e bolsa do Programa Universidade Para Todos (ProUni), que concede bolsas integrais e parciais para instituições privadas de ensino superior.
A exceção fica por conta de quando se tratar de bolsa parcial e ambos os recursos se destinarem ao mesmo curso da mesma instituição.
"O ministério vem dialogando com todos os setores, o principio do ministério e o ministro é o pressuposto da qualidade. Estamos dialogando, o diálogo é permanente", disse Costa.
Na semana passada, a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) protocolou um mandado de segurança coletivo contra o MEC.

Profissional e pai


São Paulo - Os gêmeos recém-nascidos, filhos do advogado Eduardo Pugliese, de 37 anos, sócio do escritório Souza, Schneider, Pugliese e Sztokfisz (SSPS), de São Paulo, tiveram um privilégio garantido a poucos bebês brasileiros: a presença integral do pai em seu primeiro mês de vida.
O SSPS é uma das raras empresas que oferecem licença-paternidade remunerada de um mês, enquanto a legislação prevê apenas cinco dias corridos de afastamento. “Minha folga já acabou, mas a de minha mulher continua. Às vezes, comento que gostaria de trocar: cuidar das crianças enquanto ela trabalha”, diz Eduardo, pai de mais um menino, de 3 anos. 
A velha divisão das tarefas familiares, na qual a mulher cuida dos filhos e o homem é o provedor do lar, há muito tempo vem sendo contestada. O aspecto mais discutido é o direito da mulher de construir uma carreira profissional em pé de igualdade com o homem. Mas faz parte da mesma discussão o interesse de muitos homens de incluir o exercício pleno da paternidade em suas tarefas diárias.
Uma tendência que passa pela rediscussão da figura do pai como responsável único pelo sustento da casa e das consequências que isso traz para a vida profissional dele.
Profissionais do sexo masculino têm progressivamente buscado a satisfação de participar do cuidado dos filhos com a mulher, mesmo que na maioria das famílias elas ainda se dediquem mais nesse quesito. De acordo com uma pesquisa da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), entre casais de classe média em que ambos trabalham fora, a mulher dedica 57% de seu tempo ao trabalho e 25% à família.
Para o marido, a carreira ocupa 61% do tempo, e as atividades domésticas chegam a 21%. Essa diferença já foi muito maior e tende a diminuir. Ambos os sexos gostariam de reduzir aproximadamente 20% o tempo direcionado à empresa e aumentar 20% a dedicação à vida pessoal.
O Instituto Papai, entidade de Recife que milita por uma melhor legislação para os pais, fez um levantamento com 140 homens de diferentes idades e classes sociais e descobriu que cerca de 80% deles gostariam de ampliar o tempo de que dispõem para cuidar dos rebentos.
“É claro que a equalização dos papéis não vai acontecer nos próximos dez anos, mas percebo a cada dia mais homens presentes em reuniões de escola, consultas médicas e todas as atividades relacionadas ao exercício da paternidade”, diz Tania Casado, professora na USP, de São Paulo, que desenvolveu a pesquisa em parceria com Érica Oliveira, professora da mesma instituição.
“Pode ser que no futuro os homens temam por sua carreira da mesma forma que as mulheres quando se aproximarem da época de ter filhos.”
A eleição de prioridades atormenta as decisões de pais presentes que desejam crescer na carreira. Durante todos os anos de graduação de sua mulher, Flavio Crivellari, de 42 anos, diretor financeiro da Aegea, empresa de saneamento de São Paulo, saía mais cedo do trabalho para tomar conta das duas filhas.
“Meu emprego me dava pouco tempo livre, então, para ficar com elas, muitas vezes abri mão de atividades que poderiam me dar destaque”, afirma Flavio. Quando o casal se separou, as meninas se mudaram com a mãe para Campo Grande, e para participar da educação delas Flavio alugou um apartamento na capital sul-mato-grossense, onde passou 44 dos 52 fins de semana do ano de 2007. Há três anos, as duas voltaram a morar com ele e, com elas, veio a necessidade de ponderar o tempo que passa em casa e no trabalho.
Dados do Instituto Data Popular indicam que 42% dos homens brasileiros não respeitam a decisão de outros homens de abandonar a carreira para cuidar da casa, enquanto 78% deles respeitariam se essa decisão fosse tomada por uma mulher. Superar esse preconceito fez parte da história de Claudio Santos, de 42 anos, ex-executivo de relações institucionais da montadora Renault, que decidiu abdicar da própria carreira para acompanhar a mulher numa expatriação.
“Aceitei não ser mais o provedor da família, papel que fui educado para exercer, mas me sentia fora do clube do bolinha, porque parecia que os outros não me viam como um sujeito normal”, diz Claudio, que hoje vive com a família nos Estados Unidos e é autor do livro O Macho do Século 21. “Não há mais lugar para tarefas definidas de acordo com o gênero, e eu admiro as pessoas que conseguem superar o enorme desafio de conciliar a carreira com a educação de uma criança”, afirma Claudio.

Mas a decisão não precisa ser tão radical. Compartilhar papéis domésticos contribui para que nenhum dos cônjuges tenha a carreira prejudicada. O carioca Alexandre Vilela, de 42 anos, gerente de projetos institucionais do laboratório farmacêutico Pfizer, de São Paulo, divide uniformemente com a esposa não apenas as despesas mas também as responsabilidades domésticas e o tempo dedicado aos dois filhos.
Como ambos têm profissões parecidas, quando um precisa ficar até mais tarde no escritório, ou viajar a trabalho, o outro assume o avental e todas as atividades envolvidas. “As crianças nos impulsionam a ser melhores profissionais, trazer melhores resultados, que vão refletir no orçamento da família”, afirma Alexandre.
“Ao dividir as tarefas da casa, minha esposa contribui para meu crescimento da mesma forma que eu contribuo para a evolução dela.” Além do impulso para galgar melhores salários, a paternidade tem outros impactos positivos na carreira, como o maior senso de responsabilidade que o profissional adquire. “Quando se está habituado a lidar com questões domésticas, não há problema corporativo que não possa ser resolvido”, diz Claudio. A convivência com os filhos torna a paternidade fundamental não apenas para a criança mas também para o executivo.
“O profissional feliz e completo fica mais motivado para batalhar pela satisfação na carreira”, afirma Jacqueline Resch, consultora da Resch Recursos Humanos, do Rio de Janeiro. “Conviver com minhas filhas me humaniza; me sinto emocionalmente seguro e equilibrado para trabalhar em um mercado cruel e pragmático”, diz Flavio, da Aegea.
Licença maior
A legislação brasileira prevê afastamento de cinco dias corridos para pais em caso de nascimento de filhos. Entretanto, esse período poderá ser alterado. Atualmente, tramitam no Congresso dois projetos de lei que estendem a licença. Um deles para 15 dias (parado no Senado), outro para 30 (travado na Câmara). Em 2013, 70 países legislaram a respeito do tema.
“Deveria haver pelo menos seis meses de licença, período que poderia ser dividido a critério dos cônjuges, como muitos países desenvolvidos já fazem”, afirma Mariana Azevedo, coordenadora do Instituto Papai, de Recife. Trata-se de uma luta que interessa também ao sexo feminino. “A atual situação desfavorece as mulheres, que ganham menos e ficam expostas ao risco de não conseguir emprego caso queiram engravidar.”
O maior desafio para os homens nesse cenário é administrar a carreira enquanto são também participativos na família, como as mulheres já têm feito. Para ter sucesso ao assumir múltiplas tarefas, é preciso saber ocupar bem o tempo: ser mais produtivo durante o expediente para não precisar fazer horas extras que seriam destinadas às crianças.
A Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) calcula que cerca de 40% das empresas oferecem algum tipo de benefício para facilitar a rotina dos executivos, como home office, horários flexíveis e creche corporativa.
“Cobramos pela qualidade das horas trabalhadas, não pela quantidade”, afirma Irene Camargo, diretora de RH da Pfizer. Lute para que sua empresa também lhe ofereça a oportunidade de ser um melhor pai. Na carreira e na vida, você só terá a ganhar. 

domingo, 25 de janeiro de 2015

Doe o sangue que pode salvar a vida desse anjinho

Pessoal, estamos aqui pedindo a ajuda de vocês em prol de uma vida, uma garotinha esta necessitando da solidariedade de cada um de nós, ela precisa de sangue, então convidamos vocês a participarem desse ato, doe o sangue que pode salvar a vida desse anjinho que só tem 2 anos de idade, pode ser qualquer tipo...se você puder ajudar entre em contato com esse numero para saber os procedimentos Pedro D'Mello: 98 991173135 ou Alex Gonçalves: 98 988233334, o nome da garotinha é Giovana Sousa Borgneth, ela esta internada no Materno Infantil, desde já agradecemos a sua solidariedade!





Final do Miss Universo ocorre neste domingo

Domingo é dia de torcer por Melissa Gurgel, representante brasileira na 63ª edição do Miss Universo. A final do evento ocorre em na Flórida, nos Estados Unidos, e será transmitida a partir das 23h pela Band. A apresentação será de Renata Fan e de Luiz Bacci, e a tradução simultânea de Malcom Forest e Simone Montgomery Troula. O canal por assinatura TNT também transmitirá o evento.

As atrações musicais do espetáculo, que será televisionado para mais de 200 países, ficarão por conta de Nick Jonas e Prince Royceque.

Melissa e as outras 87 candidatas estão nos Estados Unidos desde o início de janeiro sendo observadas, fazendo books fotográficos (de biquíni, com vestidos de gala e com as bandeiras dos países), passando por vários testes e participando de ensaios.

A vencedora receberá a coroa das mãos da atual Miss Universo, a venezuelana Gabriela Isler, e será embaixadora da organização na educação e prevenção da aids em todo o mundo. 


Na segunda-feira, as misses passaram por uma entrevista. Na quarta-feira à noite, gravaram o tradicional desfile de traje típico. Melissa usou figurino nas cores branca, azul e verde, criado pelo famoso estilista mineiro Alexandre Dutra. A roupa representa as águas do Brasil. Ainda na quarta-feira, aconteceu a pré-eliminatória do concurso. As 88 candidatas desfilaram em traje de gala e em traje de banho para os jurados fazerem a seletiva das 15 semifinalistas.

Melissa Gurgel tem 20 anos e foi eleita Miss Ceará em 2014 e, em seguida, Miss Brasil. Ela trancou a graduação na faculdade de Design de Moda para se dedicar ao concurso. No ano passado, causou espanto ao revelar ser virgem. Também chamou a atenção pela altura: 1m68cm, uma das mais baixas do concurso.

Se vencer a disputa, Melissa será a terceira brasileira a conquistar o título de beleza máxima, alcançados apenas por Ieda Vargas, em 1963, e por Martha Vasconcellos, em 1968.

Quatro motivos para não perder a festa:

1) Torcer por Melissa Gurgel. O Brasil vem fazendo bonito nas últimas edições. Nos últimos três anos, conquistou um terceiro lugar com Priscila Machado, e dois quintos lugares, com Gabriela Markus e Jakelyne Oliveira.

2) Os vestidos de gala maravilhosos que deixam qualquer mulher babando (e os homens também,porque tornam ainda mais lindas as misses).

3) O desfile de trajes típicos que encanta os olhos e mostra um pouco da cultura dos países.

4) As clássicas perguntas para as cinco finalistas, que, geralmente, são respondidas com um festival de clichês. Este ano, aliás, uma das perguntas será feita por um internauta.