quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Estamos todos esperançosos






Por Linhares Junior
Agora é oficial: estamos todos esperançosos
                                       
Quis o destino que o Maranhão, por séculos, fosse um estado de coisas erradas. Não um membro da federação, não, não. A significância de “estado” aqui é existencial, é essencial.
Quis o destino que, mesmo no fundo, sempre encontrássemos espaço para afundar ainda mais. Rompendo todas as leis da física e da natureza. Escavando incansavelmente um buraco que por vezes parecia ter destino certo: o inferno.
Quis o destino que nossa terra rica e verde simplesmente não fosse cultivada. Que fosse esquecida e tivesse apenas lampejos de prudência. Algo que sempre foi o auge de nossa miséria. Nossa incólume e inabalável capacidade de não sermos.
Quis o destino que nossas crianças não fossem tratadas como os moradores do futuro. Que nossos idosos fossem apenas memórias do fracasso no passado. Que nossos adultos nada mais que símbolos das ruínas do presente.
Quis o destino que nossos grandes homens de valor, nossos escritores, professores, arquitetos, jornalistas, advogados, poetas e nossos exemplos fossem encobertos pela sombra de um bigode que interrompeu nossa história para fazer seguir a sua e a dos seus.
E quis o destino nos dar mais uma chance em 2014. E todos reconhecemos isso.
Sim, amigos, agora é oficial: estamos todos esperançosos.
Por mais que essa esperança derive de um processo parco, de uma disputa mesquinha, o destino nos brindou com a doçura da esperança.
Até os críticos, os antagonistas e os adversários do resultado, mesmo que constrangidos, assumem que este estado de coisas erradas pode melhorar. Enfim, existe a esperança de que pode vir um horizonte.
E não ousem colocar em minha boca a palavra mudança. Não, não e não. Estamos cansados de mudanças, estamos fartos do simples mover da mobília. Nenhum movimento importa mais se ele não for para a frente. Ao inferno com dias diferentes! Nós queremos dias melhores.
Quis o destino nos dar essa chance por meio da ironia indecifrável: um juiz oriundo de família de políticos.
Mas, pouco importa o passado e muito menos ainda o presente. Pelo menos até o último dia de 2014, devemos nutrir o máximo desprezo pelo presente. O que os resta até lá é apenas a esperança.
Esperança de que um punho de ferro recaía sobre a criminalidade que nos assalta, que nos mata e que incinera nossas crianças dentro de ônibus.
Esperança de que as torneiras que irrigam os bolsos da corrupção sejam fechadas e de que suas mudas sejam destruídas e seus cultivadores defenestrados da sociedade.
Esperança de que nossas instituições deixem de ser prostíbulos que servem para o gozo de poucos e se tornem os pilares que devem sustentar oportunidades para todos.
Esperança de que um único homem possa dar fim a este ciclo de miséria, a este museu de fracassos e a este deserto de boas expectativas.
Estamos todos esperançosos, Flávio Dino. E quando falo de todos, falo de todos. Uns mais e outros menos. Uns querendo a bonança apenas pra si e outros querendo-a para os maranhenses. Acredite, até os seus críticos mais ácidos hoje esperam algo de você.
A partir de janeiro iremos saber se essa esperança irá vingar. Por favor, não peça tempo. Não peça um ano ou dois. E não caia na armadilha desonrada de que “não se pode mudar rapidamente o que foi erguido em 40 anos”. Pode sim. Algumas canetadas no silencia de um gabinete são suficientes para dar fim a pelo menos ¼ de toda esta porcaria que está aí.
Agora é oficial: estamos todos esperançosos.
“E se essa esperança for apenas um delírio, Linhares?” Bem, só nos restará jogá-la na lata de lixo de nossa história como recentemente o fizemos com o passado.

Fonte : http://blog.jornalpequeno.com.br/linhares/2014/12/19/agora-e-oficial-estamos-todos-esperancosos/

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Dê um futuro para seus filhos












MÃE-NATUREZA

Vamos fazer a nossa parte
para preservar a Natureza
evitando o desperdício de água,
energia, combustível, papel,
alimentos e outros recursos.
- Preservar é viver!

Vamos reduzir o lixo,
fazendo a reciclagem
e a coleta seletiva para
o seu reaproveitamento.
Vamos impedir a poluição
de nossos rios e oceanos.

Vamos proteger nossa fauna,
os bichos exóticos e os comuns,
a Floresta Amazônica
e também a nossa flora
transformando nosso planeta,
num planeta azul e verde.
- A Mãe-Natureza agradece!

Não deixe o Meio-Ambiente desaparecer.
Proteção Ambiental com consciência
é uma questão de sobrevivência.
Trate a Terra e tudo o que nela habita
com respeito, amor e consideração,
pensando em seus filhos e netos
que nela viverão.

Verluci Almeida



Dilma se diz disposta ao diálogo e afirma que país não está dividido


Em seu primeiro pronunciamento após ser confirmada como presidente reeleita do Brasil, Dilma Rousseff (PT) afirmou neste domingo (26) não acreditar que a acirrada disputa eleitoral, decidida por uma diferença de cerca de 3,4 milhões de votos, tenha “dividido” o país. A petista ressaltou ao longo dos 26 minutos de discurso que está "disposta ao diálogo" e que quer ser uma presidente "melhor" em seu segundo mandato.

“Conclamo, sem exceção, a todas as brasileiras e brasileiros para nos unirmos em favor do futuro de nossa pátria. Não acredito que essas eleições tenham dividido o país ao meio. Creio que elas mobilizaram ideias e emoções às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum: a busca por um futuro melhor”, declarou Dilma no pronunciamento realizado em um hotel de Brasília pouco mais de uma hora após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar que ela estava matematicamente eleita.

Aos 67 anos, Dilma venceu no segundo turno o adversário do PSDB, Aécio Neves. Oresultado foi confirmado pelo sistema de apuração do TSE às 20h27min53, quando 98% das urnas estavam apuradas e não havia mais possibilidade matemática de virada.

O TSE apurou 100% das urnas às 0h13. A petista teve 54.501.118 votos (51,64%) e o tucano, 51.041.155 votos (48,36%).

Ao final de uma campanha eleitoral marcada por ataques mútuos entre as campanhas do PTe do PSDB, a presidente reeleita disse que quer governar “da forma mais pacífica e democrática”. Ela destacou que está disposta a abrir um grande espaço de diálogo com todos os setores da sociedade para buscar soluções para os principais problemas do país.

"Minhas primeiras palavras são, portanto, de chamamento e união. Democracia madura e união não significam necessariamente unidade de ideias nem ação monolítica conjunta, mas, em primeiro lugar, disposição para o diálogo. Esta presidente aqui está disposta ao diálogo", enfatizou.

Condução da economia


Em meio ao discurso, Dilma fez questão de mandar um recado ao mercado financeiro, que se manteve instável nos últimos meses devido às oscilações na campanha eleitoral, especialmente nos momentos em que a petista crescia nas pesquisas.


Segundo a presidente reeleita, ela promoverá, “com urgência", ações localizadas na economia para retomar o ritmo de crescimento do país e garantir níveis altos de emprego com valorização dos salários. Dilma destacou ainda que seguirá combatendo “com rigor” a inflação e que pretende avançar no terreno da responsabilidade fiscal.

Ela ressaltou no pronunciamento que pretende estimular o diálogo e a parceria com todas as forças produtivas do país. “Mais do que nunca, é hora de cada um e todos nós acreditarmos no Brasil, ampliarmos nosso sentimento de fé nessa nação incrível a que nós temos o privilégio de pertencer e a responsabilidade de fazê-la cada vez mais próspera e mais justa.”

Reforma política


Dilma afirmou que pretende efetivar grandes projetos e que a prioridade será a reforma política. “Entre as reformas, a primeira e mais importante é a reforma política. Quero discutir esse tema profundamente com o Congresso e a população ”, disse.


Em meio às investigações de um suposto esquema de propina na Petrobras que teria sido utilizado para abastecer o caixa do PT, a presidente reeleita disse que vai combater a corrupção. “Terei o compromisso rigoroso com o combate à corrupção, propondo mudanças na legislação atual para acabar com a impunidade”, disse.

Dilma encerrou o discurso dizendo que “não fugirá da luta”. “Vamos dar as mãos e avançar nessa caminha que vai nos ajudar a construir o presente e o futuro. Brasil, mais uma vez, essa filha tua não fugirá da luta. Viva o Brasil, viva o povo brasileiro”, concluiu a presidente, sob intensos aplausos da militância petista.

Após o pronunciamento, o público presente ao evento cantou um trecho do hino nacional. A presidente acompanhou e, em seguida, passou a abraçar os aliados que estavam no palco, entre eles o ex-presidente Lula e o presidente nacional do PT, Rui Falcão.


Para mais informações, o link se encontra abaixo.


domingo, 26 de outubro de 2014

Ensinamentos




















Aprender a Palavra de Deus é muito bom. Praticá-la é ainda melhor! Leia abaixo os ensinamentos do livro de Provérbios Capítulo 17:


1. É melhor comer um pedaço de pão seco, tendo paz de espírito, do que ter um banquete numa casa cheia de brigas.

2. O escravo sábio mandará no filho que envergonhou o pai e também receberá uma parte da herança.

3. O ouro e a prata são provados pelo fogo, mas é o Senhor Deus quem mostra o que as pessoas realmente são.

4. Os maus ouvem com atenção as coisas más, e os mentirosos gostam de ouvir mentiras.

5. Quem caçoa do pobre insulta a Deus, que o fez; quem se alegra com a desgraça dos outros será castigado.

6. Assim como os avós se orgulham dos netos, os filhos se orgulham dos pais.

7. É mais fácil um tolo dizer alguma coisa que se aproveite do que um homem de respeito dizer uma mentira.

8. Alguns pensam que, com dinheiro, podem comprar qualquer pessoa; acham que o suborno é uma coisa mágica.

9. Quem perdoa uma ofensa mostra que tem amor, mas quem fica lembrando o assunto estraga a amizade.

10. Quem tem juízo aprende mais com uma repreensão do que o tolo, com cem chicotadas.

11. As pessoas revoltadas estão sempre criando problemas; por isso a morte virá para elas como um mensageiro cruel.

12. É melhor encontrar uma ursa da qual roubaram os filhotes do que um homem sem juízo, ocupado com as suas tolices.

13. Quem paga o bem com o mal não afastará o mal da sua casa.

14. O começo de uma briga é como a primeira rachadura numa represa: é bom parar antes que a coisa piore.

15. Há duas coisas que o Senhor Deus detesta: que o inocente seja condenado e que o culpado seja declarado inocente.

16. Não adianta nada o tolo gastar dinheiro para conseguir a sabedoria porque ele não aprende nada mesmo.

17. O amigo ama sempre e na desgraça ele se torna um irmão.

18. Somente um tolo aceitaria ficar como fiador do seu vizinho.

19. As pessoas revoltadas gostam de briga, e quem vive se gabando está correndo para a desgraça.

20. Quem vive pensando e dizendo coisas más não pode esperar nada de bom, mas só a desgraça.

21. O pai de filhos sem juízo só tem tristezas e sofrimentos.

22. A alegria faz bem à saúde; estar sempre triste é morrer aos poucos.

23. Os juízes desonestos se vendem por dinheiro e por isso são injustos nas suas sentenças.

24. Quem tem juízo procura a sabedoria, mas o tolo não sabe o que quer.

25. O filho sem juízo é tristeza para o seu pai e amargura para a sua mãe.

26. Não é bom multar um homem correto; não é certo castigar os líderes honestos.

27. Quem controla as suas palavras é sábio, e quem mantém a calma mostra que é inteligente.

28. Até um tolo pode passar por sábio e inteligente se ficar calado.

(Nova Tradução na Linguagem de Hoje)


sábado, 25 de outubro de 2014

Teoria do Amor de Referência


Por Augusto Maia
Para muitos, falo que existe o amor verdadeiro..
Aos poucos, defendo uma teoria bem simples..
Começa assim..
Pergunte para você, o que é o amor?
Quando digo amor, entenda nas seguintes regras:
Não digo amor de pai e mãe para com seu filho.
Ou entre amigos.. ou, ainda, entre familiares..
Digo de amor que é visto nos romances..
De um amor que muitos intitulam de "alma gêmea"..
Alvo daquele famoso dito popular: "metade da laranja"..
Do saudoso: "outro lado do sapato velho "..
É, quase, o sujeito indeterminado "é a pessoa que sempre esperei".
Quando ele surge, seu corpo exterioriza..
Surge um frio na barriga..
Ao seu redor, tudo se transforma..
As cores ficam intensas..
O ar romântico dá suas caras...
E eis que neste momento, surge a melhor sensação:
O olhar.
E não é o simples ato de ver/observar..
São olhares que dizem tudo e nos realizam por completo.
Lembrou?!
Pois é. Neste ponto é que surge minha teoria..
Existem três grandes grupos:
O primeiro que são as pessoas que nunca sentiram isso.
O segundo que pertence aos que sentiram esse turbilhão de sentimentos e sensações .
E o terceiro, e mais sortudo grupo, que é composto por todos aqueles que sentiram e sentem tal sensação, pois ela(e) é sua(seu) esposa/(marido) ou companheiro(a).
Vou explicar, agora a teoria: "este amor surge apenas uma vez na vida e vira nosso referencial sobre o que é amar".
Entendeu?!

Pedofilia: No rastro da vítima e do abusador



O abuso sexual infantil é um delito que vem ocorrendo ao longo do tempo, em quase todas as culturas e alcança todas as classes socioeconômicas. Durante muito tempo os estudos focavam em investigar os danos causados às vítimas, o que consideramos óbvio e necessário, no entanto, privilegiar a vítima em detrimento do agressor não evita que novas vítimas surjam. Atualmente já se busca compreender causas e desenvolver intervenções para evitar reincidências, bem como a proliferação de tais práticas, através de estudos neurobiológicos e comportamentais dos agressores.

É relevante a compreensão de que a pedofilia é um transtorno psiquiátrico crônico, classificado no rol das parafilias, constituindo-se em preferência, desejo e fantasias sexuais envolvendo crianças. Devemos considerar que nem todo molestador de crianças é pedófilo e, da mesma forma, nem todo portador de pedofilia é molestador de crianças (Baltiere, 2012). Deste modo um indivíduo com diagnóstico de pedofilia pode manifestar fantasias sexuais intensas e recorrentes envolvendo crianças e púberes, mas jamais concretizar suas fantasias. No entanto, torna-se um indivíduo vulnerável na ausência de tratamento adequado, pois fatores psicossociais podem desencadear a expressão do desejo diante de condições co-mórbidas, tais como: doenças afetivas, estresse psicológico intenso e abuso de substâncias psicoativas. É um transtorno prevalente na população masculina, variando entre 3% e 5 % (DSM V).
CAUSAS
Entre as possíveis causas citadas na literatura encontramos experiências de negligência e violência intrafamiliar, experiência de abuso sexual na infância e recorrência de atividades sexualmente ofensivas. Quando o agressor é um membro da família aumenta o risco de desenvolver transtornos associados, sobretudo quando o emprego de violência física e a cronicidade das relações sexuais abusivas estão presentes. Contudo, embora experiências sexuais abusivas precoces estejam relacionadas ao surgimento da pedofilia, esta experiência por si só não é condição exclusiva para explicar a origem deste transtorno.

Alterações estruturais, bem como funcionais do cérebro também são observadas nas vítimas da agressão sexual na infância. Em função da violência a que são submetidas, crianças desenvolvem sintomas próprios de estresse pós-traumático, ou estresse agudo, liberando cortisol no cérebro em função de uma preparação na busca de sobreviver ao trauma.
PERFIL
O portador de pedofilia pode sofrer interferência na capacidade volitiva, uma maior dificuldade em controlar seus impulsos, desejos e comportamentos sexuais. Prejuízo cognitivo pode ser observado na capacidade de avaliar a culpa, no julgamento e cumprimento de regras sociais, bem como na habilidade de empatia. Geralmente possui quociente intelectual preservado, desse modo tem consciência das consequências negativas de suas ações trágicas. No entanto, incorre na ação e torna-se sujeito à reincidência em crimes sexuais em função da presença de um transtorno da preferência sexual, aliado ou não, à presença de transtorno da personalidade, de conduta ou de impulso.

DIAGNÓSTICOS
A pedofilia se configura a partir de critérios estabelecidos pela American Psychiatric Association (DSM V, 2014) e pela Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10 (1993), respectivamente. São eles:
 A) É importante que os sintomas ocorram por pelo menos seis meses, com a presença de fantasias sexuais excitantes, impulsos sexuais ou comportamentos intensos e recorrentes envolvendo atividade sexual com crianças ou crianças pré-púberes (13 anos ou menos); 
B) Indivíduo que pratica seus impulsos sexuais ou fantasias lhe causando sofrimento intenso ou dificuldades interpessoais; 
C) O indivíduo deve ter no mínimo 16 anos e sua vítima ser pelos menos cinco anos mais jovem que ele, para evitar o viés do momento de desenvolvimento e do despertar para a sexualidade, onde o adolescente oscila entre a curiosidade e interesse sexual adequado à idade.

CONSEQUÊNCIAS
Crianças abusadas sexualmente podem apresentar comportamento de retraimento, medo, agressividade e labilidade de humor. Estes sintomas podem se agravar evoluindo para um estado depressivo, transtorno de estresse pós-traumático, ansiedade generalizada, fobias, baixa autoestima e outros transtornos. Na vida adulta podem se tornar abusadoras e apresentar transtorno de personalidade, de conduta ou do impulso. A vulnerabilidade, a cronicidade do abuso, a idade da criança e o relacionamento entre vítima e agressor podem provocar sequelas irreversíveis e duradouros. 

TRATAMENTO 
O tratamento se dá a partir da garantia da segurança e do bem-estar da criança, mesmo que em muitos casos haja a necessidade de afastá-la da família ou do contato com o abusador parental. Entretanto, esta ação pode proporcionar o aumento da sensação de vulnerabilidade. Uma vez que aqueles que deveriam proteger e cuidar são os agressores, como confiar em pessoas estranhas e como se sentir segura em um ambiente completamente novo e diferente do que está habituada?

A pedofilia é um transtorno psiquiátrico de difícil diagnóstico e tratamento. O indivíduo acometido por esta patologia não procura ajuda profissional. Tem receio de se expor e não ser compreendido ou não se aperceber doente. A avaliação especializada, bem como um acompanhamento com avaliação continuada para prevenir o risco de reincidência, é imprescindível. Assim é possível garantir tratamento médico e psicológico por tempo indeterminado, variando de acordo com cada caso.

Qual a profissão mais promissora do momento !?



Por Flávio Augusto
Um grande dilema do jovem sempre é: qual é a minha vocação? Quando ele pensa em vocação, logo pensa em qual profissão deve escolher para passar o resto de sua vida. Essa indefinição atormenta muitos desde cedo e coloca uma enorme pressão sobre os novatos.
Não há problema algum em você ter uma profissão. No entanto, é importante se desvencilhar desse conceito antigo e a cada dia mais ultrapassado. Primeiro, porque há muitas novas áreas de atuação surgindo a cada dia e a maioria delas não está associada a nenhum profissão formal ou convencionada através de um diploma.
Outras delas, antes mesmo do final do curso universitário, grande parte do conteúdo estudado já não serve para nada, porque as tecnologias mudam a cada instante.
Está mais do que claro que o modelo convencional e formal do sistema de ensino, há muito tempo, não está de acordo com as necessidades do mercado moderno e, ainda assim, as grandes massas permanecem seguindo esse caminho, enquanto alguns perceberam que devem apostar em outras alternativas.
Um exemplo clássico de que posso falar com propriedade é sobre o ensino de línguas nas escolas públicas e particulares. Um fracasso que fica evidenciado pela presença da língua inglesa no currículo do ensino fundamental até o final do ensino médio, ou seja, mais de 12 anos estudando inglês, para quase nada, pois apenas 8% da população das classes A e B dominam o idioma. A existência de cursos de inglês é a prova incontestável do fracasso do ensino formal no Brasil no que se refere ao ensino do idioma.
Esse fracasso começa com o critério de contratação de professores nas escolas. O requisito é o diploma de Letras. O problema é que mais de 90% dos professores de inglês, formados em letras no Brasil, aprenderam sobre pedagogia em seu curso universitário, mas, no entanto, não são fluentes no idioma. Como um professor de inglês que não tem fluência no idioma pode ensinar algum aluno a falar inglês? Parece piada, mas essa é a realidade do ensino de inglês no Brasil, dando espaço para o surgimento de escolas de idioma no mercado, para suprir essa grave deficiência, já que o inglês é uma exigência para a contratação de profissionais em muitas áreas e, em outras, um fator decisivo para seleção de posições com salários mais elevados.
Voltando a falar sobre vocação x profissão, minha maneira de ver é bem pragmática: minha área é o sucesso. Desde jovem, sempre pensei que eu devo entrar no jogo para ganhar, para me destacar e para fazer a diferença. Não importa em que área, seja numa competição de jogo da velha, numa partida de videogame ou em minha atividade profissional.
Essa postura logo me permitiu crescer como executivo ainda bem jovem e, aos 23 anos, dominando as etapas daquele “videogame”, ter aberto minha própria empresa, justamente uma escola de inglês que veio a se tornar uma das maiores redes de ensino para adultos do mundo.

Nunca quis estar limitado a uma profissão, a uma área de atuação e tampouco a algum mercado específico. Recentemente, me tornei proprietário de um clube de futebol nos EUA, o que jamais havia passado pela minha cabeça. Mas é exatamente sobre essa flexibilidade e liberdade a que me refiro.
Na medida em que você for ganhando experiência, reputação como um “goleador” e acumular mais capital para investir em seus projetos, maior será a liberdade de escolher surfar a onda que você quiser, sem restrições, sem limites mercadológicos ou fronteiras geográficas.
Portanto, para muitos me perguntam frequentemente aqui na página “Flávio, qual é a profissão mais promissora no momento?”, minha resposta categórica é:
A profissão mais promissora no momento é o sucesso.
Comece pequeno e sonhe grande!


Não espere dos outros o que só você pode fazer



Você é o protagonista de sua própria vida. Dificuldades e barreiras sociais não têm o poder de lhe transformar num coadjuvante inexpressivo nas páginas de sua própria história, a não ser que você permita.
Sua inteligência, criatividade e determinação são capazes de transpor essas barreiras aparentemente intransponíveis, gerando prosperidade e dignidade para sua vida e a dos que lhe cercam.
Não espere que algum governo vá lhe ajudar ou que alguém faça por você aquilo que ninguém mais pode resolver: escrever sua história.
Suba no palco, não tenha medo de cair, seja forte para lidar com as dificuldades e não seja manipulado por discursos políticos que promovem o coitadismo a fim de aumentar seu rebanho de descontentes convencidos de que são vítimas do sistema e por isso merecem uma recompensa do Estado às custas dos que trabalham e pagam seus altos impostos.
Nossa recompensa é o fruto que colhemos. A colheita é consequência do que plantamos. Nada debaixo do céu funciona de forma diferente. Tão certo quanto a lei da gravidade, se você plantar e perseverar, você vai colher.
Não há como lutar contra a lei da gravidade. Se você pular do alto de um prédio, vai cair e morrer. Se você esperar colher aquilo que não plantou, nada acontecerá. Mas se artificialmente acontecer, promovido por força de lei, as cláusulas do judiciário não serão capazes de lhe comprar a dignidade que somente os que com seu suor produziram terão a chance de possuí-la.
Não precisa acreditar no que escrevo. Experimente e depois me avise. Apenas gostaria de lembrá-lo que se você estiver enganado, o tempo não poderá voltar atrás e você ficará com as mãos vazias e a dignidade em baixa. Se eu estiver enganado, ainda assim, estarei colhendo o que plantei sem depender do governo para nada.
Suba logo no palco. O show da vida já começou!

Técnica que busca identificar e tratar autismo em crianças com menos de 1 ano tem bons resultados



Método busca alterar seis comportamentos que podem ser observados nos primeiros meses de vida: fixação visual em objetos, repetição anormal de movimentos, falta de atos de comunicação intencionais, ausência de interesse na interação social, desenvolvimento fonético abaixo do esperado e baixa resposta a interações afetuosas, pelo olhar e pela voz.


Tema constantemente debatido por especialistas, o momento em que se deve começar o tratamento de crianças com transtorno do espectro autista ainda não gera consenso. No entanto, vem ganhando força a estratégia de iniciar uma intervenção precoce, quando o pequeno paciente apresenta os primeiros possíveis sintomas — “possíveis”, uma vez que o problema é de difícil diagnóstico, e os sinais raramente são conclusivos. Agora, uma abordagem desse tipo, adotada por pesquisadores do Davis Health System, ligado à Universidade da Califórnia (EUA), aparentemente eliminou sintomas e atrasos no desenvolvimento de crianças autistas que receberam estímulos específicos a partir dos 6 meses.

Publicado no Journal of Autism and Developmental Disorders, o estudo aplicou uma terapia chamada Infant start (Início na infância) em sete crianças diagnosticadas com o transtorno. De acordo com os pesquisadores, o programa é baseado em uma abordagem chamada Early Start Denver Model (Modelo de Denver de Início Precoce) e busca alterar seis comportamentos que podem ser observados nos primeiros meses de vida: fixação visual em objetos, repetição anormal de movimentos, falta de atos de comunicação intencionais, ausência de interesse na interação social, desenvolvimento fonético abaixo do esperado e baixa resposta a interações afetuosas, pelo olhar e pela voz.

Para colocar a estratégia em prática, os médicos contaram com a participação de importantes aliados: os pais dos pacientes, que foram os verdadeiros terapeutas dos bebês, que tinham entre 6 e 15 meses quando começaram a ser tratados. “A mãe e o pai estão ao lado dos bebês todos os dias, e é nos pequenos momentos, como a troca de fraldas, a hora de comer, os passeios e as brincadeiras, que eles influenciam na aprendizagem das crianças”, justifica Sally Rogers, uma das autoras do artigo.

Rogers afirma que a participação dos pais e a idade na qual as crianças começaram a sofrer a intervenção foram fundamentais nos resultados finais. Segundo a pesquisadora, é na infância que começa o aprendizado da interação social e da comunicação, razão pela qual os especialistas buscam diagnosticar os pacientes cada vez mais cedo, para conseguir evitar ou amenizar os sintomas.

Interação

Segundo Helena Brentani, coordenadora do Programa de Transtornos do Espectro Autista do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), existem diversos estudos que seguem uma linha similar à pesquisa de Rogers e colegas, procurando identificar e diminuir os sintomas por meio da intervenção precoce. “Hoje, sabemos que terapias baseadas na análise do comportamento são consideradas as melhores. Existe uma ciência por trás disso, mas ainda não sabemos como, quando e o que exatamente fazer”, explica.


A análise do comportamento à qual a especialista brasileira se refere é uma corrente da psicologia que aponta para a importância da interação do indivíduo com o meio na definição de como ele age. Ao entrar em contato com os mais variados estímulos, a pessoa sofre consequências que podem aumentar ou diminuir a chance de ela se comportar de determinada forma.

O método testado pela Universidade da Califórnia busca ensinar os pais a interagirem com os bebês de forma a estimulá-los a mudar de comportamento, reduzindo os sintomas que podem indicar o transtorno. Na primeira fase, os pesquisadores realizaram 12 sessões de uma hora cada com os responsáveis e as crianças, nas quais os adultos receberam o conhecimento necessário para agir no dia a dia com os filhos.

O primeiro encontro desse tipo foi dedicado a definir os objetivos de aprendizagem de cada criança e as ferramentas com as quais os pais poderiam trabalhar. Na sessões seguintes, os pais foram orientados em relação às técnicas que poderiam usar de acordo com a necessidade de cada paciente. Por exemplo, se a criança mantinha pouco contato visual ou se mostrava alheia à presença de outras pessoas, o adulto podia imitar os sons do pequeno, de forma a chamar a sua atenção e iniciar um processo de aproximação. No entanto, as famílias foram orientadas de formas distintas, pois o tratamento devia se adequar a cada caso.

Depois que os pais estavam realizando o trabalho em casa, os especialistas forneceram novas orientações para as dificuldades de cada criança. O estudo mediu as respostas tanto das crianças quanto dos pais ao tratamento. Após a primeira fase da terapia, as famílias receberam visitas quinzenais, e foram feitas avaliações regularmente.
Com os dados coletados, Rogers e sua equipe puderam observar que as crianças tiveram uma redução dos sintomas quando estavam com 18 a 36 meses de idade, comparados a um grupo de crianças também sintomáticas que não receberam o mesmo tratamento. Segundo a pesquisadora, no geral, as crianças que participaram da intervenção tiveram menos prejuízos de linguagem e de desenvolvimento do que as do grupo de controle.

Sem milagre

Para Francisco Assumpção, coordenador do Departamento de Psiquiatria da Infância e da Adolescência da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), apesar de os resultados apontarem para a diminuição e até a eliminação dos sintomas do autismo, existem outros fatores que devem ser analisados. “A redução dos sintomas é uma forma de avaliação. Temos que observar o nível de funcionalidade, de independência e de autonomia, fatores que a pesquisa não analisou”, explica.


Um dos grandes pontos do estudo, segundo o coordenador, é que, em nenhum momento, é proposta uma solução milagrosa. “Esse transtorno envolve aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Não existem formas mágicas de resolver todos esses problemas de uma vez só”, comenta. “Temos que pensar em soluções eficazes, factíveis e passíveis de serem realizadas dentro do nosso ambiente”, conclui. Assumpção reforça, também, que o método apresentado pelos americanos aponta um caminho a ser testado sob todos os pontos de vista para que, em algum tempo, seja possível dizer se vale a pena ou não ser utilizado.

De acordo com a psiquiatra Helena Brentani, da USP, os pais, se observarem possíveis sinais do transtorno em seus filhos devem procurar um serviço capacitado para avaliação. A especialista reforça que a presença de sinais como os trabalhados pelos pesquisadores não significa que a criança sofre com o transtorno. “Podemos observar sinais que nos chamam a atenção em crianças de 6 meses, como não se interessarem por pessoas próximas, não olharem para os olhos, não abrirem os braços para a mãe, ficarem muito interessadas em certos objetos e movimentos, e outros casos. Mas isso não quer dizer que a criança é autista”, exemplifica.


                                     

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Viva pela fé e vença o medo


"...Quando Jesus e seus discípulos, juntamente com uma grande multidão, estavam saindo da cidade, o filho de Timeu, Bartimeu, que era cego, estava sentado à beira do caminho pedindo esmolas. Quando ouviu que era Jesus de Nazaré, começou a gritar: "Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!" Muitos o repreendiam para que ficasse quieto, mas ele gritava ainda mais: "Filho de Davi, tem misericórdia de mim!" (Marcos 10:46-48)

Se você está querendo ter um novo começo em sua vida e caminhar em fé e vitória com Jesus Cristo, você precisará enfrentar os seus medos. Não deixe eles te controlarem! O medo tem uma capacidade incrível de paralisar o nosso potencial, nos impedir de crescer, prosperar e ter fé. Quando deixamos o medo entrar em nosso coração, nós ficamos céticos, pois temos medo de tentar começar algo novo. Ficamos egoístas, pois temos medo de assumir um compromisso com Deus e com as pessoas. Ficamos cegos, pois nos concentramos no passado, não desfrutamos do presente e não conseguimos enxergar o futuro.


Bartimeu, o cego curado por Jesus, enfrentou um medo muito 'familiar' em muitos de nós - o medo da rejeição. Ele sabia que gritar por Jesus diante daquela multidão não era a coisa mais certa a fazer. As pessoas iriam olhar para ele e criticá-lo, mas ele estava desesperado e sabia que Jesus era o único que poderia ajudá-lo. E veja o que aconteceu: Quando ele gritou pelo nome de Jesus, todos ao redor lhe disseram: "Não faça isso! Fique quieto! Pare de querer aparecer. Jesus não está interessado em você. Ele tem coisas mais importantes para fazer!"


Da mesma forma, o diabo sussurra coisas muito parecidas no nosso ouvido para ficarmos com medo, inseguros e acomodados. Então, quando surge uma oportunidade na nossa vida e começamos a crer, ele coloca pensamentos como estes: "Deus não vai te ouvir. Olha a situação em que você está. Seu caso não tem mais jeito. Você é muito pecador para querer falar com um Deus tão santo. Deus não está interessado em você. O que as pessoas vão pensar a seu respeito? Quem é você para querer mudar de vida?


Por isso fique atento e resista ao diabo quando ele tentar balançar seu barco para afundá-lo. Deus está com você e foi Ele quem colocou essa fé no seu coração, mas agora Ele está lhe pedindo para fazer algo maior do que você já fez antes: Ele quer que você dependa dEle completamente! Ele quer que você confie nEle acima de tudo e expulse o medo.


Mas será que o medo nunca mais irá voltar na sua vida? Claro que sim! Porém, mesmo se você sentir medo, saiba que Deus lhe deu a liberdade para escolher entre o medo e a fé, e tudo o que você precisa fazer é agir pela fé e não por seus sentimentos. Eu sei que você não quer continuar do jeito que está, por isso use sua fé e peça a Deus que o fortaleça e mostre as áreas de sua vida onde você mais tem medo. Jesus tem um plano para sua vida e Ele veio a este mundo para libertá-lo não somente do pecado, mas de todas “cadeias invisíveis” que prendem seu coração. Ele venceu o mundo por sua causa e você foi escolhido para morar com Ele no céu. Tome posse dessas palavras ditas por Ele:


"Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver." (João 14:1-3)





Não Confunda! Viu?!


Prefeitura capacita educadores para enfrentamento à violência sexual


A Prefeitura de São Luís promoveu nesta semana oficina sobre o fluxo de atendimento para crianças e adolescentes em situação de violência sexual aos professores da Secretaria Municipal de Educação (Semed). O objetivo da oficina é garantir a identificação e o atendimento dos casos de violência sexual da forma mais rápida e eficiente possível. O evento foi realizado no auditório da creche Maria de Jesus Carvalho, na Camboa.

“O enfrentamento à violência passa pela identificação dos casos, mas deve também criar formas de prevenir essa violência, razões pelas quais o trabalho de capacitação desenvolvido com esses profissionais é tão importante. Temos como balizas o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a política da gestão do prefeito Edivaldo para a área da infância”, afirmou o titular da Semed, Geraldo Castro Sobrinho.

A oficina foi ministrada por representantes do Comitê de Monitoramento do Plano Municipal de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes que trabalharam as formas de violência sexual e ainda os condicionantes e determinantes desses casos. “Estamos discutindo todo o fluxo de atendimento aos casos de violência sexual, quais os serviços que temos dentro e fora da Semed, e como melhorar esse atendimento”, informou a integrante do comitê, Ana Lúcia Nunes.

Outro objetivo da capacitação é construir um fluxo interno e direcionamentos sobre a temática que cheguem aos gestores escolares, professores, crianças, adolescentes e suas famílias. Os educadores aprovaram a iniciativa. “Temos agora um conhecimento mais aprofundado de tudo o que diz respeito à violência sexual, entendendo melhor todos os procedimentos e encaminhamentos que devem ser feitos para cada caso”, avaliou Raquel Almeida, técnica da área de Ensino Fundamental.

Outros órgãos municipais já participaram do processo de capacitação sobre o fluxo de atendimento para crianças e adolescentes em situação de violência sexual. A oficina foi ministrada anteriormente a técnicos das secretarias de Saúde (Semus) e da Criança e Assistência Social (Semcas).