sábado, 28 de setembro de 2013

Os 10 mandamentos para sua relação dar certo

1. Não odiarás a sogra
Nada de soltar cobras e lagartos contra a mãe do seu amado. A convivência costuma ser mais conturbada entre noras e sogras, segundo a ciência. A psicóloga Terri Apter, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, estudou 156 pessoas e, para surpresa de muitos, as esposas é que mais reclamavam das sogras, e não os maridos: 60 contra 15%. E é verdade que eles defendem a mami: pensam que a mulher está sendo injusta quando reclama. Para eles, o comportamento da mãe sempre parecerá normal. Como prevê Terri, se o conflito com a sogra não for contido, ambas começarão a mostrar seu pior lado pois nesse momento aparecem sentimentos de exclusão, ciúme e disputa pelo objeto amado. Não queira abarcar mais do que é seu por direito ela é mãe, também tem importância na vida dele, e isso deve ser respeitado.

2. Aceitarás os amigos dele
Dou valor às amizades, gosto de sair para conversar... Sem falar que, quando tomo um pé na bunda, o que sobra? Os amigos! Esse é o pensamento de nove em cada dez homens e há algo errado com o décimo. Antes que você mesma leve o pé, pegue leve. Se em time que está ganhando não se mexe e você acha que o seu está à frente no placar , não tem por que acirrar a marcação e ganhar cartão vermelho. Em vez de brigar por causa das idas dele ao boteco toda quinta-feira, que tal reconhecer que os amigos dele não representam perigo a única loira é a cerveja e marcar algo no mesmo dia com suas colegas?

3. Dirás não à rotina
Todo dia ela faz tudo sempre igual, me sacode às 6 horas da manhã, me sorri um sorriso pontual e me beija com a boca de hortelã... Mesmo considerando tarefa hercúlea pensar em rotina com Chico Buarque cantando, esse verso de Cotidiano é a pura manifestação do desgaste natural, que leva a rotina a se instalar no relacionamento. Cada um vai levando sua vida, afastando-se naturalmente, deixando a relação ficar desinteressante. Pior: sem criatividade e nenhum sopro de renovação. Reverta isso vendo o outro como alguém que jamais estará definitivamente conquistado. E, por isso, é preciso investir sempre no amor, na captura do afeto, na sedução, na cumplicidade. Obviamente que tudo isso com muita naturalidade. Se o dia a dia for estruturado em obrigações como Agora eu deveria fazer isso para deixá-lo feliz, algo dentro de você começará a morrer, afirma o psicanalista Roberto Fernandes, de São Paulo. Basta usar sua criatividade para sacudir a poeira do dia a dia, mas não deixe de curtir o papai e mamãe com seu amor.

4. Te ocuparás de ti
Namorados siameses? Não entre nessa. Cultivar sua individualidade, e incentivá-lo a fazer o mesmo, é fundamental para ter uma relação saudável. Você deve procurar manter um espaço só para si em sua vida. Sugestão: atividades esportivas costumam aliviar as tensões e o stress do cotidiano e, claro, ajudam a manter o corpinho em dia. Sem falar que os exercícios físicos favorecem a liberação de substâncias químicas que aumentam a sensação de bem-estar, como a serotonina, estimulando a libido. Além da ginástica, você pode incrementar sua vida profissional com cursos e similares, ao mesmo tempo que reserva algumas horas por semana para sua vida social sem ele hora de marcar o chope com as amigas. “É imprescindível abrir um tempo para si, que a possibilite criar e identificar suas escolhas e seus afetos, defende a psicanalista Luciana Wis.

5. Cultivarás momentos românticos
Sabe aquela velha história de regar a plantinha? Você ainda tem que adubar, afofar a terra, tirar as folhas amareladas... Se, por falar nisso, você nem consegue se lembrar da última vez que ele lhe deu flores, respire fundo e comece a reverter o quadro fazendo uma lista de programas românticos que gostaria de curtir com ele. Vale tudo, de viagens a jantares íntimos, além de pernoites em motéis, sessões de cinema em casa... Comece a preparar a sua DVDteca com nossas sugestões. Uma pesquisa americana encomendada pela Blockbuster indicou que Como Se Fosse a Primeira Vez é o filme preferido para casais assistirem juntos. A comédia romântica, estrelada por Adam Sandler e Drew Barrymore, lidera uma lista preparada com base em uma sondagem com 1 500 pessoas. O clássico Casablanca e outra comédia, Harry e Sally, chegaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente.
6. Manterás a calma
Não há relação que resista a uma mulher prestes a explodir. Muito menos àquela que reclama de absolutamente tudo o que ele faz e adora dar ordens. Hormônios do stress produzem sensações persistentes de ansiedade, impotência e fracasso iminente. Além disso, esse quadro interfere na libido. Segundo dados do Estudo da Vida Sexual do Brasileiro, desenvolvido pelo Projeto Sexualidade da Faculdade de Medicina da USP, 26% das mulheres têm problemas com relação à estimulação sexual, sendo que as causas mais comuns são depressão, ansiedade e stress patológico. “É natural que a mulher tenha menos libido se está muito concentrada no trabalho ou vive um momento de desgaste intenso, diz a psiquiatra e coordenadora da pesquisa, Carmita Abdo. Viva a vida com mais leveza. Respeite seu próprio ritmo e não se atropele.

7. Manterás o diálogo (mas sem blá-blá-blá)
Você já deve ter reparado, em bares, casais sentados... em silêncio sepulcral. Please, não deixe a relação virar um filme mudo. A comunicação entre vocês precisa existir sempre, e de forma clara, honesta e objetiva, já que o outro não tem bola de cristal para saber qual é a sua. Mas atenção: muitos casais só se comunicam por meio de suas queixas, expondo os sentimentos negativos em primeiro plano. É preciso ter sensibilidade para saber a hora certa de dizer algumas coisas, pois às vezes é necessário dar tempo ao tempo antes de esclarecer um mal-entendido. Saber escutar é meio caminho para uma resposta acertada. Ficar reclamando de assuntos do passado de maneira obsessiva não leva a uma transformação da relação, ressalta Fernandes.

8. Praticarás o bom humor
Indivíduos divertidos dão à vida um ar de brincadeira extremamente prazeroso. O bom humor é a exigência número 1 na hora de escolher a cara-metade, segundo um estudo do Instituto Ipsos em dez países, inclusive no Brasil. Se ele estiver vivendo uma situação enervante e você mostrar quanto é espirituosa e leve, ele a achará maravilhosa. Por outro lado, a rabugice é contagiosa. Após acompanhar a vida de 60 casais, pesquisadores da Universidade de Northwestern, nos EUA, concluíram que, se um dos parceiros for do tipo irritadiço, esse modo de ser acaba virando um traço da personalidade da dupla.

9. Não terás dor de cabeça
Essa desculpa para não transar está mais que esfarrapada. Muitas vezes as mulheres acabam dispensando uma noite incrível de sexo porque estão desanimadas ou com preguiça, e aí vão minando a relação. Segundo números do Estudo da Vida Sexual do Brasileiro, o cansaço é um dos fatores apontados como inibidores do sexo para 58% das mulheres e 50% dos homens. No entanto, de acordo com a pesquisa Mosaico Brasil, coordenada pela médica Carmita Abdo, 96% de homens e mulheres concordam que a harmonia de um casal depende de sexo. Quer dizer, a vida sob os lençóis representa um fator decisivo na estabilidade da vida a dois. Aqueles que evitam sistematicamente o sexo ou o exercitam com rapidez ou pouca dedicação estão negligenciando uma grande possibilidade de descarga de tensão e conforto, conclui a médica.

10. Elogiarás teu companheiro
Infelizmente, com o passar dos anos, deixamos de elogiar nosso parceiro como fazíamos antes. Volte a exercitar isso e incentive-o a repetir com você, e veja que energia boa trará de volta para o relacionamento. Algumas palavras, ditas no momento certo, serão capazes de deixar seu parceiro forte e seguro. Inclusive na hora da transa. O bom desempenho do homem tem tudo a ver com a autoestima e a certeza de que ele é admirado. Se não se sentir confiante, dificilmente estará à vontade, diz Carmita. Pense nisso não só em relação a sexo mas na vida em geral. Lembre-se: se tudo vai mal, o pior que você pode fazer é criticá-lo. Jogue no time dele para que ele faça o mesmo com você. Um relacionamento se constrói e se mantém com cumplicidade, diz Carmita.


Pediatras explicam o poder da brincadeira

Inveja, um sentimento que sucumbe à infelicidade

 A inveja dos homens mostra o quanto se sentem infelizes, e sua atenção constante às ações e omissões dos outros mostra o quanto se entediam. 
Arthur Schopenhauer (1788-1860), filósofo alemão.

Inveja, palavra proveniente do latim invidĭa, significa o desejo de obter algo que outra pessoa possui e que você não tem. Representa a tristeza ou o pesar pelo bem alheio.

De acordo com o psicoterapeuta e escritor José Luis Cano, a inveja nada mais é do que “um fenômeno psicológico muito comum que causa um grande sofrimento para muitas pessoas, tanto para os invejosos como para suas vítimas. Ela pode ser explícita e transparente, ou formar parte da psicodinâmica de alguns sintomas neuróticos. Em todos os casos, a inveja é um sentimento de frustração insuportável perante algum bem de outra pessoa, causando o desejo inconsciente de danificá-lo”.

Cano também afirma que um indivíduo invejoso é um ser insatisfeito, seja por imaturidade, repressão, frustração, etc. No geral, essas pessoas sentem, consciente ou inconscientemente, muito rancor contra outros que possuem algo que elas também desejam, mas que não podem obter ou não querem desenvolver (beleza, dinheiro, sexo, sucesso, poder, liberdade, amor, personalidade, experiência, felicidade).

É por isso que o invejoso, ao invés de aceitar suas carências ou perceber seus desejos e capacidades e assim desenvolvê-los, odeia e deseja destruir todas as pessoas que, como um espelho, lembrem-no da sua privação. Em outras palavras, a inveja é a raiva vingadora do impotente que, em vez de lutar por seus anseios, prefere eliminar a concorrência.

A inveja tem inúmeras formas de expressão: críticas, ofensas, dominação, rejeição, difamação, agressões, rivalidade, vinganças. O psicoterapeuta espanhol José Luis Cano assinala que “na escala individual, a inveja costuma ser parte de muitos transtornos psicológicos e de personalidade; nas relações profissionais e de casal, ela está envolvida em muitos conflitos e rupturas; e na escala social e política, sua influência é imensa”.

Já o catolicismo considera a inveja como um dos sete pecados capitais, uma vez que ela constitui a fonte de outros pecados. O invejoso deseja ter algo que o outro possui, sem se importar em prejudicar a outra pessoa, para obter esse bem. Para o cristianismo, esse sentimento baixo e ignóbil é inaceitável, já que cria uma situação que causa infelicidade e dor para o outro indivíduo.

O poeta italiano Dante Alighieri, na sua obra o Purgatório, o segundo dos três cantos da Divina Comédia, define a inveja como “amor pelos próprios bens pervertido ao desejo de privar a outros dos seus”. O castigo para os invejosos era ter seus olhos fechados e costurados com arame, para que eles não vissem a luz (porque haviam tido prazer em ver os outros sofrerem).